Em todo o Brasil, a campanha Janeiro Branco, que discute a relevância da saúde mental e do cuidado com as emoções, aborda o tema “A vida pede equilíbrio!”. Em Jundiaí, a Unidade de Promoção da Saúde (UGPS), por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), oferta atendimento integral e com práticas integrativas e complementares.
A gestora adjunta da UGPS, Dayane Aparecida Pereira Martins reforça que, a partir desse movimento, o objetivo é chamar a atenção da sociedade para essa importante questão. “Atrelados à simbologia do recomeço, muitas pessoas fazem planejamentos e reflexões. É igualmente fundamental, para a manutenção da qualidade de vida, os cuidados com saúde mental e emocional”, alerta.
A apoiadora institucional da Coordenação de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, Adriana Carvalho Pinto, enfatiza a importância de buscar auxílio à medida que identifica certos comportamentos e sentimentos. “Tristeza recorrente, desânimo, apreensão e medos recorrentes são sinais que devem ser considerados. Em toda a rede municipal de saúde, ofertamos suporte. É importante que a pessoa busque a avaliação de um profissional de saúde, que auxiliará a compreender o seu sofrimento e conduzirá pelo tratamento mais adequado”, explica.
No ano passado, a Rede registrou quase 90 mil atendimentos, com prevalência dos casos de depressão e ansiedade. Em Jundiaí, o serviço está organizado a partir de ofertas aos diferentes graus de complexidade, ocorrendo por livre demanda, sem a necessidade de encaminhamento ou agendamento.
Na Atenção Básica, a oferta de cuidado se dá nas 35 UBSs, apoiadas por equipes de Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF). Na Atenção Especializada, a cidade conta com quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sendo dois serviços para adultos (CAPS III e CAPS II), um serviço para crianças e adolescentes (CAPS Infantojuvenil) e um serviço para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e drogas (CAPS AD III). O CAPS III e o CAPS AD III operam com funcionamento 24hs, tendo condições de oferecer aos usuários atendidos pelo serviço, nos momentos de agravamento do quadro, a hospitalidade integral, ou seja, permanência diuturna no serviço.
A RAPS conta, ainda, com uma equipe de Consultório na Rua, voltadas aos usuários que se encontram em situação de altíssima vulnerabilidade e que não conseguiriam acessar os serviços de saúde tradicionais. Outros pontos desta rede incluem o Centro de Convivência, Cultura, Trabalho e Geração de Renda (CECCO), as Unidades de Acolhimento, os Serviços Residenciais Terapêuticos e a enfermaria de retaguarda de Saúde Mental no Hospital São Vicente de Paulo.
“O nosso cuidado também vai além do atendimento em saúde, propriamente dito. As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) – como a auriculoterapia, práticas meditativas, fitoterapia, relaxamento guiado, hortaterapia, atividades de convivência, atividades físicas, ações de geração de trabalho e renda – representam importantes ferramentas de promoção da saúde mental. Para participar, basta procurar os equipamentos de saúde para acolhimento e redirecionamento ao atendimento mais adequado”, acrescenta Adriana.
Fonte: Assessoria de Comunicação PMJ