A Caixa Econômica Federal libera a partir desta segunda-feira (17) um lote adicional de pagamentos do abono salarial PIS a cerca de 1,1 milhão de trabalhadores. Cada beneficiário receberá até R$ 1.212, o que corresponde a um salário mínimo atualmente.
De acordo com a Caixa, os valores se referem a benefícios antigos que foram revisados, solicitados na Justiça ou que não foram sacados durante os calendários já encerrados (2016 a 2020).
Quanto?
O valor a ser pago varia segundo a quantidade de meses trabalhados durante o ano-base considerado para o cálculo. Segundo a Caixa, cada trabalhador receberá, em média, R$ 398,99, com parcelas que chegam a R$ 1.212.
Confira quanto você pode
1 mês trabalhado: R$ 101
2 meses trabalhados: R$ 202
3 meses trabalhados: R$ 303
4 meses trabalhados: R$ 404
5 meses trabalhados: R$ 505
6 meses trabalhados: R$ 606
7 meses trabalhados: R$ 707
8 meses trabalhados: R$ 808
9 meses trabalhados: R$ 909
10 meses trabalhados: R$ 1.010
11 meses trabalhados: R$ 1.111
12 meses trabalhados: R$ 1.212
Onde será depositado?
Os trabalhadores que já são correntistas da Caixa receberão o abono extra diretamente na sua conta. Para os demais, o dinheiro será depositado em uma Poupança Social Digital aberta automaticamente pela Caixa em nome do beneficiário. Essa conta é gratuita e pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.
É possível sacar?
Caso não seja possível abrir a conta digital, os cidadãos ainda podem sacar os valores nos caixas eletrônicos, nas agências ou no Caixa Aqui. Para tanto, basta ter em mãos o Cartão do Cidadão e a respectiva senha.
Mas atenção: esse saque ficará disponível até 29 de dezembro.
Quem tem direito?
Têm direito a receber o abono complementar todos os trabalhadores da iniciativa privada que receberam até dois salários mínimos mensais durante o ano-base de referência.
O cidadão também precisa ter inscrição no PIS há pelo menos cinco anos e ter atuado com carteira assinada por no mínimo 30 dias, consecutivos ou não, no período considerado para o cálculo.
Todos os trabalhadores ainda precisam ter seus dados corretamente informados pelo empregador ao governo. Mais informações. (Fonte: UOL)