A Academia Brasileira de Cinema anunciou nesta terça-feira (3) a lista oficial dos doze filmes brasileiros que poderão disputar uma vaga no Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional.
Dessa lista, um dos filmes será selecionado e enviado à comissão avaliadora do Oscar, que decidirá se ele será indicado na categoria de Melhor Filme Internacional.
Entre os principais destaques estão “Ainda Estou Aqui“, de Walter Salles, recentemente exibido no Festival de Veneza 2024; “Motel Destino“, de Karim Aïnouz, que teve sua estreia no Festival de Cannes 2024; e “Cidade; Campo“, de Juliana Rojas, que recebeu o prêmio de Melhor Direção na mostra Encounters do Festival de Berlim 2024.
Uma pré-lista com seis títulos será anunciada pela Comissão de Seleção no dia 16 de setembro, enquanto o filme que representará o Brasil na categoria será divulgado no dia 23 de setembro.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas deve anunciar as pré-listas de indicados ao Oscar no final do ano, e os finalistas oficiais que disputarão o prêmio serão revelados em 17 de janeiro.
De acordo com as regras da premiação, apenas um filme de cada país pode ser indicado para concorrer na categoria de Melhor Filme Internacional. A última vez que o Brasil foi representado nessa categoria foi em 1999, com “Central do Brasil“, dirigido por Walter Salles. Na ocasião, a atriz Fernanda Montenegro foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, mas não levou a estatueta.
Em 2008, o Brasil chegou a ser pré-selecionado pela Academia americana com o filme “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias“, mas não avançou para a disputa oficial.
A lista
- “Metade de Nós”, de Flávio Botelho;
- “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles;
- “Cidade Campo”, de Juliana Rojas;
- “Estômago 2 – O Poderoso Chef”, de Marcos Jorge;
- “Levante”, de Lillah Halla;
- “Motel Destino”, de Karim Aïnouz;
- “Ninguém Sai Vivo Daqui”, de André Ristum;
- “O Sequestro do Voo 375”, de Marcus Baldini;
- “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges;
- “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião;
- “Vermelho Monet”, de Halder Gomes;
- “Votos”, de Ângela Patrícia Reiniger.
