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segunda-feira, 29 abril, 2024

Inadimplência atinge 67,18 milhões de brasileiros em março

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O número de inadimplentes no país voltou a subir, atingindo 67,18 milhões de brasileiros em março. Segundo o indicador, medido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgado na segunda-feira (15), na passagem de fevereiro para março, o número de devedores cresceu 0,89%.
Mesmo com o programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil, quatro em cada dez brasileiros adultos (40,89%) estavam negativados no mês passado. O número representa uma alta de 2,67% em comparação ao mesmo período do ano passado.
O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 1 a 3 anos. Em março, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.397,99 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente tinha débito com, em média, 2,10 empresas credoras, considerando todas essas dívidas. Cerca de três em cada dez consumidores (30,92%) tinham dívidas de até R$ 500, percentual que chega a 44,94% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.
Considerando o perfil dos devedores, a participação mais expressiva em março está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,59%). De acordo com a estimativa, são 16,57 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, quase metade dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,12% mulheres e 48,88% homens.
O número de dívidas em atraso também apresentou crescimento de 4,91% em relação ao mesmo período de 2023. O dado observado em março deste ano ficou abaixo da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de fevereiro para março, o número de dívidas apresentou alta de 0,47%.
No número de dívidas por setor credor, destacou-se a evolução das dívidas com o setor de água e luz com crescimento de 10,85%, seguido de bancos (5,51%). Em outra direção, as dívidas com o setor credor de comunicação (8,78%) e comércio (2,13%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.
Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de bancos, com 64,40% do total. Na sequência, aparecem água e luz (11,45%), o setor de comércio com 10,77% e outros com 7,26% do total de dívidas.

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