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sábado, 4 maio, 2024

Governo americano sanciona lei que proibe Tik Tok nos EUA

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Nesta quarta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou um projeto de lei que exige mudança de propriedade para o TikTok, plataforma controlada pela empresa chinesa ByteDance, em território americano.

Conforme o projeto, a ByteDance tem 270 dias, até meados de janeiro, para encontrar um novo comprador que execute as operações do TikTok no país, podendo estender esse prazo por mais 90 dias, se necessário. Caso contrário, a rede social será obrigada a sair do mercado americano.

Após a assinatura de Biden, Shou Zi Chew, presidente-executivo do TikTok, expressou otimismo, afirmando que “os fatos e a Constituição estão do nosso lado” e manifestou a esperança de reverter essa decisão.

Em comunicado no X, antigo Twitter, a empresa declarou os efeitos da proibição. “Esta proibição devastaria 7 milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos”, disse. 

A proposta de banir o TikTok nos EUA surgiu durante o mandato do ex-presidente Donald Trump. Entretanto, em meio à campanha eleitoral atual, o republicano mudou seu discurso, afirmando que a proibição poderia provocar uma reação negativa entre os jovens. Ele reconheceu que a plataforma tem tanto aspectos positivos quanto negativos e expressou sua preocupação em não fortalecer o Facebook com o banimento da concorrente chinesa.

Os Estados Unidos alegam que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos, representando um risco à segurança nacional. Há preocupações de que a China possa utilizar informações de mais de 170 milhões de usuários americanos para atividades de espionagem. No entanto, o TikTok nega veementemente essas acusações.

No sábado (20), a Câmara dos Estados Unidos aprovou uma nova versão do projeto de lei por 360 votos a 58. Essa versão revisada concede mais tempo para o TikTok encontrar um comprador. O Senado deu sua aprovação ao projeto na noite de terça-feira (23), e agora, com a sanção de Biden, a medida entra em vigor.

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