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sexta-feira, 3 maio, 2024

Estudo revela que condições sociais e ambientais podem elevar o risco de derrame

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Estudo do Journal of the American Heart Association aponta que residir em locais com desafios ambientais, como poluição e falta de áreas verdes, pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e derrames.

O estudo considerou fatores de vulnerabilidade social, como desemprego, baixa renda, baixa escolaridade e acesso limitado à internet e à saúde, como contribuintes para o desenvolvimento dessas condições de saúde.

“Nosso estudo é pioneiro ao investigar o impacto conjunto de fatores sociais e ambientais, analisando a complexa interação entre eles”, afirmou Sarju Ganatra, autor sênior do estudo, em comunicado à imprensa.

O estudo utilizou o Índice de Justiça Ambiental, baseado em dados do Gabinete do Censo dos Estados Unidos, da Agência de Proteção Ambiental, da Administração de Segurança e Saúde das Minas e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, para avaliar as desvantagens ambientais em todos os setores do censo nos EUA.

Descobriu-se que pessoas que vivem em áreas mais vulneráveis do ponto de vista ambiental têm 1,6 vezes mais chance de artérias bloqueadas e mais que o dobro da taxa de AVC em comparação com quem vive em áreas menos vulneráveis.

Além disso, nas áreas mais vulneráveis, os fatores de risco para doenças cardiovasculares foram significativamente mais altos, com o dobro da taxa de diabetes tipo 2, taxas 1,8 vezes mais altas de doença renal crônica e 1,5 vezes mais incidência de hipertensão e obesidade.

O estudo também destacou que cerca de 30% de todos os residentes dos EUA entre 18 e 44 anos, 21% dos adultos negros e a maioria dos adultos hispânicos viviam em áreas com maior risco ambiental.

“Fiquei surpreso ao ver as conexões estreitas e a interação complexa entre fatores sociais e ambientais nos resultados de saúde. Conseguimos demonstrar seu ‘duplo impacto’ nos resultados de saúde. E, além disso, ficamos surpresos ao descobrir que, mesmo após o ajuste para fatores socioeconômicos, os fatores ambientais desempenharam um papel crucial e independente na determinação de várias doenças cardíacas e outros resultados de saúde relacionados”, disse Ganatra.

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