O verão se despediu há um mês, porém, o calor intenso persiste na região. Segundo as projeções do Climatempo, esperam-se temperaturas acima do normal para o final de abril, alcançando até 35ºC. A quarta onda de calor deste ano está prevista para afetar principalmente áreas significativas do Mato Grosso do Sul e do Paraná até a próxima quinta-feira (2).
De acordo com informações do Climatempo, a nova onda de calor é atribuída a uma alta pressão atmosférica. Esse sistema é conhecido por causar condições de ar seco e quente, típicas de regiões com temperaturas elevadas. Sua influência consiste em bloquear a chegada de frentes frias, e espera-se que permaneça estacionado sobre o Centro-Oeste nos próximos dias, afetando todo o território brasileiro.
Os moradores do Mato Grosso do Sul e do Paraná devem se preparar para enfrentar o calor intenso, pois essas regiões serão as primeiras a sentir os efeitos, com a possibilidade de o calor se deslocar para o Sudeste no início de maio. No entanto, no Rio de Janeiro, o clima já se assemelha ao verão, mesmo durante o outono. Neste feriado de São Jorge, por exemplo, os cariocas desfrutam de temperaturas de até 28ºC, com sensação térmica de 30ºC, desfrutando de um dia ensolarado.
Apesar das altas temperaturas, a capital fluminense não figura entre as regiões com maior alerta para a onda de calor. Os locais mais afetados deverão ser o centro e o oeste de São Paulo, o noroeste do Paraná, o Triângulo Mineiro e o sul de Goiás, onde as máximas podem alcançar até 35ºC, algo incomum para esta época do ano.
No entanto, mesmo com essas áreas específicas destacadas, o Climatempo adverte que a maioria dos brasileiros deve se preparar para o calor intenso. A quarta onda de calor em apenas quatro meses está prestes a chegar e parece se intensificar a cada dia. Essa é uma característica do sistema de alta pressão atmosférica, que inibe a formação de nuvens e amplifica as temperaturas gradativamente.
Há uma boa notícia para as regiões do leste de São Paulo, parte de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. De acordo com o Climatempo, as temperaturas mínimas nessas áreas deverão ser ainda mais baixas durante o mesmo período em comparação com o restante do Brasil.