21.5 C
Jundiaí
segunda-feira, 29 abril, 2024

38% dos empregados trabalham em home office, diz pesquisa

spot_img

Os modelos de trabalho remoto e híbrido superam cada vez mais o modelo presencial. Segundo pesquisa feita pela Bare International, líder em levantamentos sobre experiência do cliente, 38% dos 592 entrevistados ouvidos trabalham em home office. Entre eles, 70% afirmaram que não gostariam de voltar ao modelo presencial.
A pandemia de Civid tornou comum o modelo de trabalho em casa. Após esse período, empresas adotaram retorno gradual às atividades presenciais, mas as novas tendências de trabalho marcam a rotina dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa do Datafolha, o trabalho remoto e o modelo híbrido são os preferidos por 52% deles.
As novas modalidades são defendidas principalmente pelas mulheres. Segundo dados do PwC Brasil, empresa de auditoria e consultoria, em conjunto com o PageGroup, 73% das mulheres preferem home office ou regime híbrido com uma ou duas idas ao escritório na semana, enquanto homens são 61%.
No mercado de trabalho, existe a noção de que o modelo remoto afeta negativamente a produtividade. Contrariando essa ideia, o relatório Pulse of the Profession 2024, realizado pelo Project Management Institute (PMI), mostra que a modalidade remota não prejudica a eficácia no trabalho. Os dados indicam que 73,2% dos empregados são eficientes no regime remoto. No modelo híbrido, o índice é de 73,4% e no presencial, 74,6%.
O relatório também mostrou que a flexibilidade no trabalho tem efeitos positivos no desempenho dos funcionários.
A analista processual do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marta Sousa trabalha em home office e conta que a flexibilidade no trabalho faz toda a diferença na conciliação das atividades profissionais e pessoais. Ela é mãe de um menino diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Deficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) que demanda muito de seus cuidados. Por esse motivo, possui o direito legal de trabalhar de casa, segundo resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Para Sousa, “sem o trabalho remoto, não conseguiria dar suporte a todas as terapias e atividades que são indispensáveis ao desenvolvimento dele”. Atualmente, com o modelo remoto, ela consegue gerenciar atividades profissionais e cuidados com o filho.

PUBLICIDADEspot_img

SUGESTÃO DE PAUTAS

PUBLICIDADEspot_img
PUBLICIDADEspot_img

notícias relacionadas