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quinta-feira, 21 novembro, 2024

Jundiaí está acima da média nacional em saneamento básico

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De acordo com os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Jundiaí se destaca em saneamento, assim como em número de banheiros por imóvel e coleta de lixo, superando a média nacional. Segundo o Censo, a cidade registra um atendimento de 99,77% com redes de água e 98,05% com coleta de esgoto, enquanto a média nacional é de 86,6% para acesso à rede geral de água e 75,5% para descarte adequado de esgoto.

Os brasileiros que têm acesso a banheiro exclusivo (não compartilhado) representam 97,8% da população, enquanto em Jundiaí esse número chega a 99,98% – praticamente 100%. Quanto à coleta de lixo, atende a 90,9% dos brasileiros, enquanto na cidade o índice é de 99,89%. Esses dados foram divulgados pelo IBGE na última sexta-feira (23).

O Censo de 2022 considerou como formas adequadas de abastecimento de água a rede de distribuição, poço profundo ou artesiano, poço raso, freático ou cacimba, além de fonte, nascente ou mina. Em relação ao descarte adequado de esgoto, o estudo analisou os efluentes que vão para as redes públicas de coleta, para fossas sépticas ou com filtro.

O prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, avalia que esses números refletem administrações que priorizaram o planejamento e o investimento orçamentário adequado, direcionando recursos para as necessidades mais prementes da população. O acesso à água de qualidade e ao esgoto tratado contribuem significativamente para melhorar a saúde e a qualidade de vida, especialmente das crianças. Além disso, na cidade, 100% do esgoto coletado é tratado e devolvido limpo à natureza.

O diretor-presidente da empresa responsável pelo saneamento em Jundiaí, Walter da Costa e Silva Filho, destaca que esses indicadores exitosos demonstram o comprometimento sério com o saneamento na cidade.

Rio Jundiaí

O investimento na implantação de novas redes de esgoto e no tratamento realizado por Jundiaí desempenhou um papel crucial na reclassificação do rio Jundiaí. Em 1984, a cidade aderiu ao Cerju (Comitê de Estudos e Recuperação do rio Jundiaí), uma parceria entre o Governo do Estado (representado pela Cetesb), a Prefeitura de Jundiaí (representada pela DAE) e as indústrias (representadas pelo Ciesp), com o objetivo de despoluir completamente a bacia do rio Jundiaí, um dos afluentes do rio Tietê na cidade de Salto.

Em 1996, a DAE concedeu o tratamento de esgoto à iniciativa privada, resultando na implantação e operação da Estação de Tratamento de Esgoto Jundiaí (ETEJ) pela Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ). Como resultado dessas ações, o rio Jundiaí passou de Classe IV para Classe III, adequado para consumo humano após o tratamento adequado. Essa mudança de classe, ocorrida em 2017, é considerada um marco na gestão dos recursos hídricos.

A aprovação do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), realizado em parceria com a Prefeitura de Jundiaí, também contribuiu para os bons índices. O PMSB, instituído pela Lei nº 8.881, de 13 de dezembro de 2017, está em conformidade com as diretrizes da Lei Federal nº 11.445/2007 e orienta as iniciativas da empresa.

Reconhecimento

O Censo reconhece os esforços de Jundiaí para a universalização do saneamento, incluindo iniciativas como a implantação de redes de água e esgoto em áreas limítrofes, como as obras realizadas pela DAE no núcleo Balsan, Jardim Tamoio e Baixada do Paraná.

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