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sábado, 27 abril, 2024

Brasil tem mais igrejas do que escolas e hospitais juntos, aponta IBGE

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Segundo os dados mais recentes do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil apresenta uma peculiaridade em sua distribuição de estabelecimentos, revelando uma proporção surpreendente. De acordo com o levantamento inédito, o número de estabelecimentos religiosos supera o total de instituições de ensino e saúde no país. A média é de 286 igrejas para cada 100 mil habitantes.

O IBGE conduziu uma pesquisa abrangente, mapeando todas as coordenadas geográficas e tipos de edificações nos 111 milhões de endereços cadastrados no Brasil. Esses dados, além de refletirem a densidade de estabelecimentos religiosos, também levantam questionamentos sobre a alocação de recursos e prioridades no país. Para uma compreensão mais completa, é fundamental considerar o contexto socioeconômico e cultural que pode influenciar essa distribuição aparentemente desigual.

Os dados do Censo 2022 revelam uma distribuição significativa de estabelecimentos religiosos em comparação com instituições de ensino e saúde no Brasil. Os estabelecimentos religiosos, englobando igrejas, templos, sinagogas e terreiros, totalizam 579,7 mil, o que representa uma média de 286 para cada 100 mil habitantes.

Em contrapartida, os estabelecimentos de ensino, incluindo escolas, creches e universidades, totalizam 264,4 mil, com uma média de 130 para cada 100 mil habitantes. Os estabelecimentos de saúde, como hospitais e clínicas, somam 247,5 mil, com uma média de 122 para cada 100 mil habitantes.

Destaca-se que a Região Norte apresenta a maior proporção entre o número de estabelecimentos religiosos e a população total, com uma média de 459 para cada 100 mil habitantes nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Isso representa quase o dobro da média nacional. Por outro lado, a região Sul, composta por Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, exibe a menor proporção, com 226 estabelecimentos religiosos para cada 100 mil habitantes.

Esses números apontam para variações regionais notáveis, evidenciando diferentes realidades no país e suscitando reflexões sobre as influências culturais, sociais e religiosas que moldam esses padrões.

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