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segunda-feira, 2 dezembro, 2024

Israel aprova pedido de Biden e permite entrada de auxílio humanitário em Gaza

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Após uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, concordou em permitir o envio de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza a partir do Egito. O gabinete do primeiro-ministro indicou que a autorização estará sujeita à condição de que o abastecimento não chegue ao Hamas, que governa Gaza.

Além disso, Israel esclareceu que não autorizará a entrada de ajuda humanitária até que o enclave palestino liberte os reféns sequestrados em 7 de outubro. O grupo terrorista fala em até 250 sequestrados. Durante a conversa entre os líderes, Biden enfatizou a importância da libertação dos reféns como prioridade e confirmou que Israel permitirá a entrada de ajuda humanitária em Gaza através do Egito o mais rápido possível, trabalhando com parceiros para agilizar esse processo.

Em entrevista à imprensa, Biden anunciou que pedirá uma ajuda “sem precedentes” a Israel no Congresso americano ao longo da semana. Ele também aconselhou o país a evitar os “erros” cometidos por Washington após os atentados de 11 de setembro de 2001 devido à “raiva”. Biden pediu que, enquanto sentirem essa raiva, não se deixem consumir por ela. Ele destacou que a guerra atual, desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel, reforçou o seu apoio a uma solução de dois Estados, um israelense e outro palestino. Apesar do apoio aos israelenses, o presidente dos Estados Unidos destinou US$ 100 milhões em ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e se comprometeu a não deixar que esse auxílio chegue até o Hamas.

O conflito entre o Hamas e Israel ficou ainda mais tenso após um ataque a um hospital que matou 471 pessoas. O bombardeio gerou uma reação internacional. O grupo palestino culpa os israelenses pelo ataque, enquanto estes apontam que a causa da explosão foi uma falha em um foguete lançado pela Jihad Islâmica, que nega ter envolvimento com o ocorrido. A guerra já deixou 4.878 mortos, sendo 3.000 em Gaza e 1.400 em Israel, além dos mais de um milhão de refugiados internos, nesta região que antes do conflito tinha mais de dois milhões de habitantes.

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