Quarenta alunos de duas turmas do G5 da Emeb Fátima Damasio dos Santos Pandolpho, no Jardim Novo Horizonte, visitaram na semana passada a Horta Urbana do bairro. Na ação, além de aprender sobre a comercialização, os alunos fizeram ações de educação ambiental na horta, como contempla o programa Desemparedamento da Escola, prática educacional de Jundiaí que intensifica o contato com a natureza como ambientes de aprendizagem.
“Essas ações são muito importantes porque as crianças estão conhecendo um espaço da comunidade e que podemos trabalhar diversos conceitos, como alimentação saudável, comércio local e a sensação de pertencimento dos próprios alunos”, disse a professora Bruna Nayara Bertolini.
As crianças se divertiram em meio aos canteiros. A pequena Sophia Vital da Costa Moura, de 5 anos, aprovou. “Eu gosto muito da alface porque faz bem para a saude”. Assim como o menino Heitor Ribeiro, de 6 anos: “Eu adoro comer alface na comida”.
Na visita, os alunos também fizeram uma “pulseira da natureza”, prática que envolve o recolhimento de folhas e frutos, a colagem na pulseira para discussão em sala de aula. “Com a pulseira da natureza, os alunos exploram as texturas e formas da natureza, e aí conseguimos fazer a categorização do que foi recolhido por eles”.
“Nós insistimos, no dia a dia, para as crianças experimentarem e conhecerem alimentos saudáveis. E depois que explicamos a importância, eles passaram a se interessar e a comer melhor”, disse a professora Telma Bueno de Oliveira.
O permissionário da horta, Juraci Batista Gomes, reitera a satisfação de receber as crianças na horta. “Em toda vida gostei de crianças. Então explicar sobre a terra e mostrar a produção são uma felicidade enorme. Por isso a horta está aberta, porque faz parte da educação ambiental também”, reforçou.
A coordenadora do Programa de Hortas Urbanas, Rita Stringari, salienta a importância do programa. “Essas atividades mostram que as hortas urbanas estão cumprindo um papel importante de estimular o contato de crianças com a natureza, principalmente partindo do ponto de vista da educação ambiental. Elas aprendem muitos conceitos que contribuem para que sejam agentes de transformação para uma cidade sustentável”, destacou.
