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domingo, 28 abril, 2024

Aprovação do governo de Lula diminui em seis pontos percentuais, revela pesquisa

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Segundo pesquisa divulgada pela Genial/Quaest nesta quarta-feira, 25, a aprovação e avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão em queda. O levantamento aponta uma redução de 6 pontos percentuais na aprovação do governo federal, que passou de 60% em agosto para 54% em outubro. Em contrapartida, 42% dos entrevistados neste mês desaprovam o governo, em comparação com 35% no levantamento anterior. O cenário atual assemelha-se ao de abril, quando o governo ainda não havia conseguido avançar nas pautas econômicas.

Ao analisar esse índice por região, observa-se que a queda de aprovação é mais acentuada no Nordeste (de 72% para 68%) e no Sul, que registrou uma queda de 9 pontos percentuais (de 59% para 50%). Todas as regiões apresentaram declínio na aprovação e aumento na desaprovação ao governo.

O índice de avaliação também segue a mesma tendência. Em agosto, 42% dos entrevistados avaliaram a performance do governo como positiva, em comparação com 38% em outubro. A avaliação negativa cresceu de 24% para 29%, enquanto os mesmos 29% classificaram o governo como regular. Isso significa que a diferença entre avaliações positivas e negativas, que era de 18 pontos em agosto, caiu pela metade, para 9 pontos, em outubro.

O levantamento também compara a avaliação do atual governo com a gestão de Jair Bolsonaro. Em fevereiro, 60% consideravam o terceiro mandato de Lula melhor do que o de Bolsonaro, índice que caiu para 49% em junho e oscilou para 47% em outubro. Além disso, 38% acreditam que o atual governo é pior que o anterior, e 10% o classificam como igual.

Felipe Nunes, diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, argumentou em seu perfil no X (antigo Twitter) que parte da explicação para essa queda está relacionada a fatores econômicos. Ele afirmou: “Aumentou em 9 pontos o percentual de quem avalia que a economia piorou no último ano (saiu de 23% para 32%), enquanto se manteve o percentual de quem acha que melhorou (33%).”

Outros 33% acreditam que a economia ficou do mesmo jeito. O índice de expectativa sobre o futuro também piorou, indicando que 28% acreditam que a economia vai piorar, contra 22% em agosto. A maior queda foi registrada entre os que acham que a economia vai melhorar, com uma queda de 9 pontos, de 59% para 50%.

Além de fatores econômicos, temas secundários também são destacados como motivos para a queda de popularidade, como as viagens do presidente Lula. Na pesquisa, a maioria (55%) considerou que as viagens estão excessivas, enquanto 37% as acham adequadas. A posição do governo em relação à guerra no Oriente Médio também pode ter influenciado. Entre os entrevistados, 57% acreditam que o Brasil está errado ao não classificar o Hamas como um grupo terrorista, contra 26% que concordam com o posicionamento do Itamaraty.

No entanto, 85% aprovaram as conversas de Lula com líderes da região para negociar a repatriação de brasileiros, 85% aprovaram a disponibilização de aviões no resgate aos nacionais e 72% acharam positiva a postura de priorizar os resgates. Em relação à posição de Lula na guerra, os entrevistados se dividiram: 35% acharam positiva, 31% a classificaram como regular, e 23% a consideraram negativa.

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 120 cidades de todas as regiões do país entre os dias 19 e 22 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiabilidade, de 95%.

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