Denominado de Operação Escudo, a ação da Polícia Militar realizada na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, levou à morte de 16 suspeitos. Até esta terça-feira (1), o número confirmado era de 13 pessoas, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).
Ainda segundo a corporação, as mortes foram causadas por confrontos com as forças de segurança. O órgão também pontuou que a atuação dos agentes ocorreu ‘em absoluta observância à legislação vigente’. O objetivo da ação era sufocar o tráfico de drogas e desarticular o crime organizado na região.
A operação teve início na região na última sexta-feira (28), após o assassinato de um soldado da Rota, grupo de elite da Polícia Militar de São Paulo.
As vítimas teriam entrado em confronto com os agentes de segurança durante a operação. Além das mortes, a SSP informou que 58 suspeitos foram presos e que 400 kg de drogas e 18 armas foram apreendidas.
Ainda na nota da SSP ainda informou que dois agentes foram atacados a tiros na terça-feira (1º), reforçando a necessidade de patrulhamento ostensivo e da continuidade da operação.
“Dezesseis suspeitos morreram ao entrarem em confronto com as forças de segurança desde o início da operação. Todas as ocorrências com morte durante a operação resultaram da ação dos criminosos que optaram pelo confronto, colocando em risco tanto vítimas quanto os participantes da ação, descreve a nota.
A própria SSP determinou que todos os casos dessa natureza sejam minuciosamente investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e pela Polícia Militar, por meio de Inquérito Policial Militar (IPM).
As imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos em curso e estão disponíveis para consulta irrestrita pelo Ministério Público, Poder Judiciário e a Corregedoria da PM”, informou o órgão em nota.
A Secretaria de Segurança Pública também reforçou que ‘o Estado de São Paulo não terá nenhuma região dominada pela criminalidade’.