A Vigilância Epidemiológica de Jundiaí recebeu do Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado da Saúde, na tarde desta terça-feira (13), a confirmação do diagnóstico de febre maculosa. A vítima é um homem de 42 anos residente no Município.
O paciente foi internado, no dia 7 de junho, em hospital privado da cidade. Após considerar os sintomas apresentados, a equipe médica notificou o caso como suspeito de dengue, febre maculosa e leptospirose. A morte ocorreu no dia 8 de junho.
O homem esteve em Campinas em 27 de maio, em local de provável infecção. A namorada, moradora da capital, também morreu no dia 8, sendo confirmada, na última segunda-feira (12), a doença como causa da morte.
Este é o primeiro caso registrado de febre maculosa, neste ano, no Município. Em 2021 e 2022, um caso foi registrado em cada ano, sem óbitos.
A Prefeitura de Jundiaí, de maneira permanente, realiza trabalho de orientação e esclarecimento sobre febre maculosa, visto que a bactéria causadora da doença é endêmica no Estado de São Paulo.
O manejo permanente em áreas públicas onde há circulação de animais hospedeiros de carrapatos (capivaras, bois e cavalos) é intensificado no período de inverno e seca, quando há maior risco de parasitismo, em decorrência da maior presença das formas imaturas desses artrópodes.
Os espaços também recebem placas de alerta sobre a ocorrência de carrapatos, exigindo a maior atenção da população. Além disso, periodicamente, a equipe Vigilância em Saúde Ambiental acompanha o nível de infestação por carrapatos nessas áreas.