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quinta-feira, 28 março, 2024

Polícia intima Neymar a depor em operação que investiga lavagem de dinheiro

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Camisa 10 da seleção brasileira e do Paris Sain-Germain, o atacante Neymar será intimado a depor, como testemunha, em uma ação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). De acordo com a autoridade do DF, o craque será ouvido para prestar informações sobre a compra de duas joias adquiridas de um dos alvos da “Operação Huitaca”. 

Deflagrada nesta sexta-feira (27), a operação da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais prendeu temporariamente três homens suspeitos de participar de uma associação criminosa voltada à prática de agiotagem, receptação de joias e pedras preciosas e lavagem de dinheiro. 

Segundo as investigações, o grupo fazia empréstimo de dinheiro a juros superiores aos permitidos e cobrava os valores mediante o emprego de grave ameaça – nas cobranças, os criminosos exigiam a transferência e entrega dos veículos dos endividados, como garantia. 

Os investigados são donos de um cassino de poker, localizado no município de Águas Claras, através do qual também realizavam agiotagem, mirando jogadores que se endividavam nas partidas de poker. Procurada pela reportagem do site da Jovem Pan, a assessoria de Neymar disse que não tem nada a declarar.

A Polícia Civil afirmou que a lavagem do dinheiro da agiotagem e da receptação das joias e pedras preciosas acontecia através das contas de seis empresas “de fachada”, situadas em Brasília e Goiânia, e da conta de um “testa de ferro”, que também preso. 

A movimentação do grupo criminoso, realizada entre 2019 e 2021, alcançou R$ 16 milhões. As detenções ocorreram no Park Way, Águas Claras, Vicente Pires e Ceilândia. Também foram cumpridos mandados de busca em uma joalheria de Taguatinga, no cassino de poker do grupo em Águas Claras e em uma marina da Asa Norte. 

Por ordem judicial, foram sequestrados dois veículos importados, da marca Porsche e Land Rover, e uma lancha de 50 pés, avaliados em R$ 2 milhões. Também foi determinado o bloqueio de valores em cinco contas dos investigados, no montante de R$ 16 milhões. 

Os mandados de prisão, busca e apreensão e sequestro foram expedidos pelo Juiz da 2ª Vara Criminal de Águas Claras. Um dos presos já se envolveu em delitos de extorsão, receptação, furto e homicídio. Um dos alvos, que está cumprindo prisão domiciliar, já é considerado foragido e ainda é procurado por equipes da PCDF.

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