Fonte: ÁreaVip
Larissa Rosa, influenciadora digital, conhecida por criar conteúdos sobre moda e maquiagem, acabou virando manchete nacional após zombar das vagas exclusivas para autistas num estacionamento de um shopping de Goiânia/Goiás, na última terça-feira (14).
Dessa forma, segundo informações do portal G1, o comentário foi postado em um grupo de amigos próximos, que teria apenas 18 pessoas. No entanto, segundo a influenciadora, o vídeo vazou e ganhou força na internet e, claro, que Larissa Rosa postou vídeos e textos pedindo desculpas pelos comentários após ser detonada na web.
Em suma, a mãe da maquiadora, que estava ao lado dela durante a gravação dos vídeos, chegou a pedir para a filha não cometer tal ato de desrespeito e preconceito. “Você não vai fazer isso. Qual é o problema do autista?”, questiona. A filha, então, respondeu: “Vou sim. Não tenho nenhum problema com autista. A vaga é tão colorida que achei que era para viado. Vaga para mim nunca tem”, disse a influenciadora.
Sendo assim, após a repercussão, a mãe da jovem surgiu na web pedindo desculpas em nome da filha e aos prantos destacou: “Acredito também que devemos ter maturidade e humildade para enxergar e reconhecer nossos erros”, declarou Vânia.
Abaixo você poderá conferir mais falas cruéis da jovem influenciadora.
“Gente, olha isso aqui. Agora tem vaga exclusiva para autista. Cara, o mundo está muito difícil. Quero saber quando vai ter vaga para gordo estressado”, diz Larissa rindo das vagas.
Entretanto, após o conteúdo cair na web, o presidente do Núcleo de Apoio e Inclusão do Autista (NAIA), Marcelo Oliveira, disse que esse tipo de declaração passa longe de ser uma piada.
“Representa uma total falta de conhecimento e empatia. Ela ofendeu três causas ali: do autismo, do LGBTQIA+ e da obesidade. A gente enxerga que a sociedade está um pouco alheia às dificuldades das pessoas com deficiência e das causas de minoria”, ressaltou Marcelo Oliveira. Por sinal, vale pontuar que, pessoas autistas têm direito a vagas preferenciais em estacionamentos de todo o país, depois que a nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, definiu o autismo como uma deficiência.
