A outrora imbatível Seleção Brasileira não passa hoje de uma caricatura. Embora esteja classificada para a Copa do Mundo do Catar, não convence ninguém. Perdida em campo, antiquada e com jogadores importados, tem tudo para passar vergonha no Catar.
O técnico Tite está pouco se lixando para as críticas. Até eu. Com salário de um milhão de reais por mês não tem de dar bola pra nada. O importante é receber. O jogo de quinta-feira, contra o Equador, foi uma amostra de desorganização e de falta de familiaridade com as regras mais atuais. Jogo empatado, um gol para cada lado, duas expulsões. Salvou-se o juiz, que na dúvida consultava o VAR, e que teve humildade para reverter uma decisão, a de anular um cartão vermelho e um pênalti.
Jogadores de futebol hoje são tudo, menos jogadores. Ganham muito, gastam muito, ostentam e via de regra têm namoradas ou algo mais escolhidas a dedo. Não por qualidades intelectuais, ou por caráter. O que importa é o tamanho do traseiro. Jogadores são verdadeiras estrelas do jet set internacional. Torram dinheiro em jatinhos, festinhas e iates.
O passado já teve jogadores assim. Proporcionalmente, ganhavam bem menos do que os atuais, mas conseguiam ter uma vida muito acima da média. E como os atuais (com raras exceções), gastavam o que ganhavam com a mulherada de vida torta. Alguns se afundaram na cachaça. E quando o dinheiro acabou, foi um tal de promover jogo beneficente que parecia estarmos num país de miseráveis.
Mas Tite, talvez pela idade e experiência, já fez e continua fazendo seu pé-de-meia. Um milhão por mês não é para quqleur um. Até o fim do ano, serão mais 11 milhões. Se der sorte, a seleção passa para uma segunda fase. Se não der sorte, fazer o que? Competência não tem. Mas para Tite, f#d@-se a seleção.
A propósito: com um milhão por mês bem que o Tite poderia arrumar um alfaiate melhor. Aquele seu terninho…
Anselmo Brombal – Jornalista