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segunda-feira, 25 novembro, 2024

Grupo de combate ao tabagismo de Vinhedo retoma encontros presenciais

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Reuniões são abertas aos interessados e acontecem toda sexta-feira, às 7 horas, no Anfiteatro do Centro Médico

O grupo de combate ao tabagismo de Vinhedo retomou este mês os encontros presenciais abertos à participação de interessados em se livrar da dependência química do cigarro. Os encontros acontecem toda sexta-feira, às 7h, no Anfiteatro do Centro Médico, na rua Castelo Branco 1.375, no Jardim São Matheus. O grupo estava se encontrando de forma online durante a pandemia e agora retornou às reuniões presenciais.

Os participantes do grupo são acompanhados por médicos clínicos gerais, nutricionista e psicólogo. Não é necessário se inscrever para participar das reuniões, basta comparecer no dia e local em que elas ocorrem. O grupo tem hoje cinco integrantes. Os encontros são livres e abertos, porém, para receber o tratamento medicamentoso é necessário comparecer semanalmente às reuniões.

Nos encontros, os participantes fazem reflexões e compartilham suas vivências. Há ainda a realização de práticas interativas, como meditação. Segundo a Secretaria de Saúde, em média os participantes conseguem parar de fumar a partir de 12 encontros, mas isso pode variar de acordo com a disposição de cada pessoa.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 443 pessoas morrem a cada dia no Brasil por causa do tabagismo. Os custos dos danos produzidos pelo cigarro no sistema de saúde e na economia somam R$ 125 bilhões, inclusive com as 161.853 mortes anuais que poderiam ser evitadas, informa o Instituto.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. Mais de 7 milhões dessas mortes resultam do uso direto desse produto, enquanto cerca de 1,2 milhão é o resultado de não fumantes expostos ao fumo passivo. A OMS afirma ainda que cerca de 80% dos mais de um bilhão de fumantes do mundo vivem em países de baixa e média renda, diz o Inca.

O tabagismo é reconhecido como doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco e integra o grupo de transtornos mentais e comportamentais, conforme o Inca. É também a maior causa evitável isolada de doenças e mortes precoces em todo o mundo.

O tabagismo contribui para o desenvolvimento de vários tipos de câncer, como leucemia mielóide aguda, câncer de bexiga, de pâncreas, de fígado, do colo do útero, de esôfago, de rim e uretra, de laringe (cordas vocais), na boca, de faringe (pescoço), de estômago, de cólon e reto, câncer de traqueia, brônquios e pulmão.

O tabaco causa a maior parte de todos os cânceres de pulmão e contribui de forma significativa para acidentes cerebrovasculares e ataques cardíacos mortais. O tabagismo também contribui para o desenvolvimento de enfermidades como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose e catarata.

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