De acordo com uma das cláusulas do contrato, Neymar fica proibido de fazer propaganda política ou religiosa que possa prejudicar a imagem e a unidade do clube.
O Paris Saint-Germain vai pagar R$ 40 milhões para que o jogador Neymar Jr. não se manifeste publicamente sobre assuntos políticos e religiosos. De acordo com uma das cláusulas do contrato com o clube, o brasileiro, que costuma usar as redes sociais para propagar sua fé cristã e fazer alguns comentários sobre política brasileira, fica proibido de fazer “propaganda política ou religiosa que possa prejudicar a imagem e a unidade do clube”, e passa a receber o chamado bônus de ética, que é comum entre os times Franceses e tem objetivo de não desagradar os torcedores.
O bônus de ética inclui ainda obrigações como cortesia, gentileza e disponibilidade para com a torcida, incluindo principalmente o dever de cumprimentar e agradecer a torcida antes e depois de cada partida e comportamento exemplar para com patrocinadores ou rivais, árbitros e delegados, pontualidade e assiduidade em todos os treinos, proibição de apostas em competições em que o clube participa ou mesmo respeito pelos meios de comunicação.
Os termos do contrato foram revelados pelo jornalista Esteban Urreiztieta, em reportagem para o jornal espanhol El Mundo. O valor o bônus de ética é de 542 mil euros brutos por mês, o que dá uma média 6,5 milhões de euros por ano (R$ 40 milhões).