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sexta-feira, 26 abril, 2024

Milagre em Jundiaí leva padre Jordan à beatificação

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Cerimônia será presidida pelo Papa Francisco e transmitida para todo o mundo. Em Jundiaí, Vila Arens terá missa em ação de graças

No sábado (15), o papa Francisco preside cerimônia no Vaticano onde o padre Francisco Jordan será beatificado. A beatificação é um dos passos para a canonização, e deve-se a um milagre ocorrido em Jundiaí há seis anos: o casal Fernando e Gisele foram alertados por médicos que o bebê que esperava tinha deformações que tornariam impossível sua vida. Tais anomalias foram provadas em exames detalhados durante o pré-natal. Para surpresa de todos, o bebê nasceu perfeito e goza de excelente saúde – é a menina Lívia.

A cerimônia de beatificação será transmitida para todo o mundo. No Brasil, será mostrada pela TV Aparecida, às cinco da manhã (horário de Brasília – 10 horas em Roma). No mesmo sábado, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Vila Arens, terá missa em ação de graças às 19 horas, porém com público restrito.

Padre Francisco Jordan é o fundador da Sociedade Divino Salvador, fato ocorrido em 1881. A congregação é a responsável pelo Colégio Divino Salvador, em Jundiaí e em Itu; também está presente no mundo todo, seja com os padres seja com as irmãs salvatorianas. Jordan nasceu na Alemanha, em junho de 1848, na aldeia de Gurtweil, filho de Notburga e Lurenço Jordan. Embora tivesse, desde os primeiros anos de vida, sentido o chamamento para o sacerdócio, por causa do estado de pobreza de sua família, teve de dedicar-se a diversos serviços, não podendo aplicar-se nos estudos apropriados. Graças, porém, à generosidade de tutores e benfeitores, alcançou finalmente sua meta de ser ordenado sacerdote.

Durante seus anos de estudo, Jordan foi dominado pela idéia de fundar uma organização que uniria todas as forças católicas para defender e difundir a fé. Depois de sua ordenação, devido às leis anti-católicas da Kulturkampf, Jordan não pôde assumir uma tarefa pastoral na sua pátria. Assim, mudou-se para Roma a fim de estudar idiomas orientais. Empreendeu uma viagem ao Oriente Médio para aperfeiçoar os conhecimentos nesses idiomas. Durante sua peregrinação à Terra Santa dedicou a maior parte de seu tempo à oração pessoal e à meditação. Logo após seu retorno, em agosto de 1880, recebeu a bênção e o consentimento do Papa Leão XIII para estabelecer os três graus da Sociedade Apostólica Instrutiva. O primeiro grau da Sociedade foi fundado oficialmente no dia 8 de dezembro de 1881.

Os planos do padre Jordan se desenvolveram e acabaram se concretizando na Sociedade do Divino Salvador (para homens) e na Congregação das Irmãs do Divino Salvador (para mulheres). Jordan dedicou o resto de sua vida no desenvolvimento de sua obra. Ele mesmo fundou diversas comunidades na Europa e nas duas Américas, bem como concordou que os Salvatorianos assumissem uma Missão na Índia (Assam). Desde o princípio sua Sociedade teve a característica da universalidade e se empenhou em proclamar o Salvador, com todos os modos e meios que a caridade de Cristo inspira.

Por causa da eclosão da Primeira Guerra Mundial, padre Jordan foi obrigado a deixar Roma e mudar-se para Friburgo, na Suíça, onde passou os últimos anos de sua vida. Morreu em Tafers, no dia 8 de setembro de 1918. A causa de beatificação de Jordan foi introduzida em 1943.

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