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sábado, 27 abril, 2024

Rafael, um autor de 40 livros

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Nascido em Caieiras, mora em Campo Limpo Paulista desde 1988. É autor de 40 livros, já traduzidos para o inglês e em processo de tradução para o espanhol

Rafael Zimichut é soldado da Polícia Militar de São Paulo desde 2010. Nasceu em Caieiras, filho único de Raquel e Walter, em 1982. Aos seis anos, mudou-se com a família para Campo LImpo Paulista, onde mora até hoje. É casado há dez anos com Ana, com quem tem o filho Théo. Na PM, é o Relações Públicas da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, cuja função é formar oficiais para a tropa. Exerce a função há um ano, depois de passar Itapecirica da Serra, Rio Claro, pela Polícia Rodoviária e por Jundiaí. Também é bacharel em Direito desde 2007, formado pela Faccamp.

Mas Rafael não é somente um soldado – é autor de 40 livros consagrados, vendidos em todo o Brasil e exterior pela Amazon.com. E não são livros fantasiosos demais ou dedicados a contos de sua corporação. São romances produzidos após muita pesquisa, revisados ao extremo por sua mulher, Ana, que é nutricionista. Nesta semana, ele conversou com a revista Urbem Magazine:

Você é policial militar, bacharel em direito e escritor. Como é conciliar tudo isso?
Desde cedo tinha vocação para escrever. Fui cursar Direito justamente para isso, para aprender a escrever, e acredito haver conseguido. Estou na Polícia Militar desde 2010, sempre como soldado, e hoje cumpro função tida como burocrática, mas sem deixar minhas obrigações como policial. Conciliar tudo não é difícil, principalmente quando você tem apoio da família e dos superiores de corporação.

Mas você já fez outras coisas?

Já. Também sou músico. Durante algum tempo participei do Grupo Renascer Frise, que é evangélico, de louvor, mais framoso do Brasil. Só então decidi escrever um livro.

E como foi a estreia?

Meu primeiro livro, o Éden perdido, foi lançado na Bienal do Livro em 2016, no Ipirapuera, na Capital. Toda sua tiragem foi vendida pela Amazon, e em seguida traduzido para o inglês. Foi um livro produzido com muito esforço – afinal era o primeiro – e minha esposa fez toda a revisão diversas vezes. Ela chegava a cortar trechos inteiros, apontava erros e foi me ajudando, até que aconteceu.

O sucesso do primeiro livro certamente incentivou a produzir outros. Quais foram?

O segundo livro foi O sorriso de Cíntia Donnaville, pela editora Viseu. Foi frustrante. O livro foi lançado, mas não foi promovido. Nem no Instagram da editora ele apareceu. Mas não desanimei, apesar da decepção. Parti para o terceiro livro, Um novo dia para amar. O livro foi bem divulgado e vendeu bem. Particularmente acho que esse livro tem a capa mais bonita de todos os livros que já escrevi. O livro recebeu 20 resenhas positivas, e é uma trilogia em homenagem a Sidney Sheldom, um dos maiores romancistas do mundo, já falecido. Além dos livros (O reversdo da medalha, Um estranho no espelho, Se houver amanhã, As areias do tempo…) Sheldom também foi o escritor e roteirista das séries Casal 20 e Jeannie é um gênio, exibidas na TV em todo o mundo. Sempre fui fã de Sidney Sheldom.

Do terceiro livro em diante emplacou, até chegar ao 40º, Uma sombra além da escuridão. Do que trata o livro?

Uma sombra na escuridão foi lançado em 2019, com tiragem inicial acima do padrão do Brasil. É o primeiro de uma série, e tem como tema as sociedades secretas nazistas. Para produzi-lo, precisei pesquisar muito. Só na internet, foram mais de dez mil páginas de pesquisa, para que a história se mantivesse dentro de um contexto, sem deixar de romanceá-la. O livro tem recebido elogios da crítica especializada e está vendendo bem. Também já foi traduzido para o inglês e está em processo final de tradução para o espanhol.

Se é o primeiro de uma série, qual será o próximo?

Estou escrevendo Um salto para as estrelas. O lançamento deve acontecer ainda neste primeiro semestre de 2021. Ele aborda o mundo da moda durante a 2ª Guerra Mundial. Como sabemos, o mundo da moda tem muita diversidade, e na época da guerra, os nazistas eliminavam as minorias, como ciganos e homossexuais. Na história, a protagonista é Gladys Viermont, que, vivendo em Paris, ocupada pela Alemanha, tratou de proteger seu pessoal ligado à moda. Para isso, se envolve até com generais alemães. A Gladys é minha protagonista preferida. Quando ocorrer, o lançamento estará em todas as plataformas.

Além de ser um policial militar e escritor, o que mais você faz?

Tenho feito palestras, mais de trinta, sobre motivação e liderança. Inclusive fiz três palestras no Hospital São Camilo, que não é pequeno. Também já falei em escolas e igrejas, sempre a convite. Também falo sobre segurança nos hospitais. E quando sou designado, represento a Polícia Militar em eventos ou solenidades.

A quem você credita o sucesso de seus livros?

Primeiramente à vontade de escrever, à vocação de contar uma história. Dizem que todo policial é sempre um bom contador de histórias. Devo isso também ao incentivo da família, dos amigos e de meus superiores de farda, e principalmente a Deus, que nos dá inspiração e força para continuar nesse trabalho.

Todos os livros de Rafael Zimichut estão disponíveis na Amazon.com. Ele também pode ser visto em www.rafaelzimichut.wix.com/autor, e em todas as redes sociais. Em seu site, muitos de seus livros podem ser baixados gratuitamente. Todos possuem a versão física e o formato e-book.

Urbem
Urbemhttps://novodia.digital/urbem
A Editora Urbem faz parte do Grupo Novo Dia e edita livros de diversos assuntos e também a Urbem Magazine, uma revista periódica 100% digital.
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