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sexta-feira, 26 abril, 2024

Lideranças religiosas apresentam pedido de impeachment de Jair Bolsonaro

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Mais um pedido de impeachment do Presidente da República foi protocolado na Câmara dos Deputados

Um documento com mais 370 assinaturas de líderes religiosos de diferentes movimentos pede o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O pedido foi apresentado na terça-feira (26), em nome das lideranças e não das entidades religiosas, e foi protocolado eletronicamente. O novo presidente da Câmara, a ser eleito na próxima semana, é quem vai decidir se dará ou não prosseguimento ao pedido de impeachment.

De acordo com a denúncia, Bolsonaro teria praticado um conjunto de transgressões e afirma que “além da desarticulação do Sistema Único de Saúde, que já vinha sendo posta em prática no primeiro ano de gestão, a pandemia escancarou o desprezo do atual governo pela proteção à saúde da população e evidenciou condutas criminosas”, que seriam “agressões diretas aos direitos fundamentais.”

O texto prossegue, dizendo que “diante da mais grave crise de saúde pública da história do país e do planeta, o presidente da República, irresponsavelmente, oscilou entre o negacionismo, o menosprezo e a sabotagem assumida das políticas de prevenção e atenção à saúde dos cidadãos brasileiros.”

Política genocida – As lideranças religiosas classificam a política do governo federal de genocida e responsável pelas mais de 200 mil mortes por Covid no país, e consideram a postura do presidente no debate sobre a vacina “a pá de cal que faltava sobre a total irresponsabilidade, negligência, desdém com que trata a pandemia”.

A pastora Romi Márcia Bencke, secretária-geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, falou em ausência total de iniciativas por parte do governo para diminuir os impactos da pandemia. “Essa ausência total de política a gente consegue acompanhar agora no município de Manaus. Uma região inteira, a região amazônica, que está morrendo sufocada, e a gente sabe que esse sufoco é o sufoco do país inteiro, que nesse momento tem a sua população abandonada”, disse.

O deputado Bibo Nunes (PSL-RS), aliado ao governo, minimizou as acusações. “Vejo com muita naturalidade um grupo de religiosos ligados à CNBB, que todos sabem que é de esquerda, criticarem, pedirem o impeachment. Não vejo problema algum, porque vou esperar o que de quem é contra o governo, de quem é tradicionalmente de esquerda? Sem problema algum, façam mais um pedido, coloquem na fila, que vai dar em nada”, afirmou.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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