Em ofício enviado ao Governo do Estado de São Paulo e ao Instituto Butantan, a Prefeitura de Jundiaí manifestou a capacidade do município para o armazenamento e a distribuição das doses da vacina contra a Covid-19. Técnicos da saúde elaboraram um Plano Municipal de Imunização que define as etapas e os grupos prioritários para o acesso à vacina, por meio da rede SUS, após o registro do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De forma antecipada, Jundiaí investiu na renovação das câmeras de armazenamento de vacinas, infraestrutura da Rede de Atenção Básica, o que inclui a aquisição de seringas e agulhas, bem como na recomposição e ampliação dos quadros de recursos humanos. “Já servimos de exemplo de sucesso na estratégia da campanha vacinação contra Febre Amarela, entre 2017 e 2018. No caso da Covid, fizemos o planejamento com os dados referentes a cada território, como medida para acelerar a imunização tão logo o imunobiológico seja aprovado pela Anvisa”, destaca o prefeito Luiz Fernando Machado.
A estrutura atual já dispõe de câmaras frias e freezers para o acondicionamento correto das vacinas que precisam ser conservadas em baixíssima temperatura. Também está em andamento o processo de compra de 30 novas câmaras com autonomia de 48h em caso de falta de energia.
Público-alvo
Para a primeira fase do plano municipal de vacinação, Jundiaí contabiliza 76 mil pessoas pertencentes aos grupos prioritários, o que demandaria pouco mais de 150 mil doses de vacinas. O objetivo do município é começar a imunização pelos profissionais de saúde e idosos com mais de 60 anos, em conformidade com o Plano Estadual de Imunização (PEI).
Ainda de acordo com a estratégia municipal, a vacinação destes grupos deverá ocorrer em cinco etapas, no período de 25 de janeiro a 22 de março. “No momento vivenciado pela pandemia é de extrema importância que os municípios paulistas iniciem a vacinação de acordo com o planejamento estadual. A vacina é a forma mais eficiente de combate à pandemia, de retomada da economia e de proteção para as populações vulneráveis”, argumenta Texera.