Programada para acontecer na segunda-feira (01), a greve dos caminhoneiros tem o apoio de entidades e sindicatos da categoria.
Apesar do apelo público do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que os motoristas não fizessem a paralisação, o Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) enviou um ofício ao governo confirmando o movimento para segunda.
A greve também tem apoio confirmado da Associação Nacional de Transportes do Brasil (ANTB). “O reajuste no preço do combustível precisa ser no mínimo a cada seis meses. O ajuste semanal torna impossível o trabalho dos caminhoneiros”, comentou José Roberto Stringascida, presidente da entidade.
Apelo do Presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro havia pedido, na quarta-feira (27/1), que os caminhoneiros não fizessem greve na próxima semana.
“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder. Todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil. Estamos buscando uma maneira de não ter mais esse reajuste”, disse o presidente.
A declaração foi feita após reunião no Ministério da Economia.
Greve também aconteceu em 2018
A greve dos caminhoneiros em 2018 paralisou as atividades e fechou rodovias do país durante 11 dias no final de maio. Foram reivindicados o valor mínimo para o frete e redução do preço do óleo diesel.
Durante a greve, houve crise de abastecimento, faltaram combustível nos postos de gasolina, alimentos em mercados e também afetou serviços que dependem de locomoção nas estradas, como a entrega de correspondências.