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sexta-feira, 26 abril, 2024

Prefeitos do litoral vão contra Doria e decidem manter cidades na fase amarela; praias serão fechadas só no Réveillon

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Condesb diz que as medidas do governo estadual foram anunciadas em cima da hora e as cidades não têm capacidade de fiscalização

Os nove prefeitos da Baixada Santista foram contra a decisão do governador João Doria (PSDB) e decidiram nesta quarta-feira (23) que irão manter o litoral paulista na fase amarela do Plano São Paulo.

Isso significa que shoppings e estabelecimentos comerciais podem abrir com ocupação máxima de 40% da capacidade do local e horário reduzido de 10 horas. Praças de alimentação, ao ar livre ou em áreas arejadas, estão liberadas, assim como funcionamento de bares e restaurantes, também com 40% de ocupação.

O governo de São Paulo colocou todo o estado na fase vermelha nos dias 25 a 27 de dezembro e 1 a 3 de janeiro para contenção do coronavírus. Na fase vermelha, podem funcionar apenas os serviços essenciais como farmácias, mercados e postos de combustíveis.

De acordo com Paulo Alexandre Barbosa, prefeito de Santos e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), as medidas do governo estadual foram anunciadas em cima da hora. “Seria impossível de se praticar no período e no tempo que as medidas foram anunciadas. E, a capacidade de fiscalização e mobilização de estrutura dos municípios, que são responsáveis por fazer valer essas medidas, também ficam comprometidas com o período de tempo muito curto”, justificou.

Praias fechadas – O Condesb também definiu que as praias da região da Baixada Santista serão bloqueadas nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. As cidades do litoral vão impor barreiras sanitárias para proibir o acesso de vans e ônibus de turismo de um dia. O Condesb também quer que as barreiras sejam implantadas nas rodovias, sob responsabilidade do Estado, além do cancelamento da Operação Descida, no Sistema Anchieta-Imigrantes.

Segundo o prefeito de Santos, a operação estimula a ida dos turistas ao litoral paulista. Por isso, os prefeitos pedem um posicionamento da Artesp e da Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes.

Além disso, o Condesb também espera mais apoio do Estado para implantar as barreiras sanitárias e o bloqueio das praias. Para isso, as cidades do litoral precisam da ajuda do efetivo da Polícia Rodoviária e Polícia Militar.

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