Com menos dinheiro no mercado, o comércio paulista deve faturar, ao fim do mês, cerca de R$ 79,2 bilhões
As vendas do comércio paulista devem registrar um crescimento de apenas 1% em dezembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo estimativas da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Para a FecomercioSP, se o 13º salário seguisse os padrões do ano passado e o auxílio emergencial do governo federal por conta da pandemia se mantivesse com o valor inicial de R$ 600,00, o crescimento das vendas do comércio poderia chegar a 10%.
Supermercados – De acordo com o estudo, esse aumento deve ser liderado pelas lojas de materiais de construção (crescimento de 43%) e de autopeças e acessórios para veículos (25%). Os supermercados também devem faturar mais (15%) ante dezembro do ano passado.
Entre os destaques negativos, figuram lojas de roupas e calçados, que vão vender 37% a menos do que em dezembro de 2019, e concessionárias de veículos: queda de 14%.
Com o retrocesso do estado à fase amarela do Plano São Paulo, anunciada pelo governo estadual na última segunda-feira (30), e com menos dinheiro no mercado, o comércio paulista deve faturar, ao fim do mês, R$ 79,2 bilhões contra R$ 84,2 bilhões de dezembro de 2019.