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sexta-feira, 3 maio, 2024

Cidades paulistas estão em alerta com baixa nos reservatórios de água e pouca chuva

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Altas temperaturas, baixo índice de chuva e reservatórios com pouca água colocam cidades paulistas em alerta

As fortes chuvas neste começo de dezembro ainda não foram suficientes para afastar o risco de falta de água nas torneiras. Algumas cidades do interior de São Paulo já vêm sofrendo com o racionamento de água por causa nos níveis baixos nos reservatórios.

Abastecida pela Bacia Hidrográfica do Rio Sorocaba e Médio Tietê, a cidade de Itu já faz rodízio de água, além de aplicar multas para o desperdício. A Companhia Ituana de Saneamento (CIS) informou que a região apresenta o menor índice de chuvas desde 1988.

Além das chuvas estarem abaixo da média, cerca de 28% abaixo do esperado para o período, as temperaturas mais altas têm esvaziado os rios e afetado os reservatórios que abastecem os centros urbanos.

Outras cidades do interior paulista já sofreram com a falta de água nas torneiras em 2020. No auge da seca, registrada no inverno, municípios como Araçatuba, Votuporanga, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Sorocaba também precisaram implantar um sistema de rodízio nos bairros.

Em Sorocaba, a medida foi cancelada no início de outubro com o aumento das chuvas na região. Segundo a SAAE, a capacidade das represas Castelinho/Ferraz ajudou a normalizar o fornecimento na cidade. Ainda há sistema de rodízio de água em cidades como Bauru, Ourinhos e Atibaia, que tem interrompido o fornecimento de água às quartas, sextas e domingos , das 21 às 6h.

O Consórcio PCJ, que gerencia as bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, diz que a situação em relação às chuvas é mais critica do que a vivenciada durante a crise hídrica de 2014. Na época, o Sistema Cantareira, que abastece a Capital e grande São Paulo, precisou bombear o chamado “volume morte”. Atualmente o Sistema Cantareira opera em cerca de 30% sendo 60% o ideal.

Jundiaí – A cidade não precisou adotar o racionamento de água. Segundo a DAE Jundiaí a represa que abastece o município registra, neste momento, 41% da capacidade. “Para manter o nível da represa em condições operacionais, a DAE reativou a reversão do rio Atibaia em abril. Há quatro bombas ligadas, 24 horas por dia, capacidade máxima permitida pela outorga. A média de consumo, na cidade, é de 1.600 litros por segundo de água”, informa.

De acordo com a DAE, uma série de investimentos tem sido feito para evitar problemas de fornecimento de água na cidade. Foram realizadas obras no vertedouro da represa, que ampliaram a capacidade de armazenamento em 12%, podendo chegar a até 9,3 bilhões de litros de água bruta. “A DAE entregou dois novos reservatórios de água tratada (FazGran e Cecap) e tem mais três em obras (Estação de Tratamento de Água do Anhangabaú, no Jardim Carlos Gomes e no Distrito Industrial). Os equipamentos vão reforçar os 54 reservatórios em operação na cidade”, explica em nota.

Responsabilidade – Mesmo em segurança hídrica no momento, a DAE alerta que é preciso adotar medidas para o consumo consciente como: tomar banhos de até cinco minutos, escovar os dentes com a torneira fechada, checar vazamentos, retirar os restos de comida antes de lavar a louça, varrer a calçada ao invés de usar a mangueira, usar um regador para molhar as plantas e evitar lavar o carro.

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