O querido, adorado, estimado e idolatrado governador de São Paulo, João Ditadória, mandou aumentar os impostos dos bares, restaurantes, empresas de refeições coletivas, casas de chá e congêneres a partir de 15 de janeiro. Isso significa que esse aumento será repassado à clientela, e com isso, comer fora de casa vai ficar bem mais caro.
A justificativa do amado governador é que o aumento vem para equilibrar as contas públicas. Bem ao contrário de todas as famílias (paulistas e brasileiras) que equilibram suas contas cortando gastos. Um chefe de família pode privar seus filhos de TV a cabo, de internet, de celular novo quando o dinheiro não é suficiente para cobrir as contas do mês.
O governador não. Falta dinheiro? Vamos aumentar os impostos. E a gastança continua. Até hoje nunca se ouviu um político afirmar que é preciso reduzir seu próprio salário. Ou cortar suas mordomias. O povo paga, mesmo sem saber. Mas paga.
Há os que se orgulham de não pagar impostos. Não como fora de casa, dizem uns. Não frequento bares, dizem outros. Há de se concordar em partes. Mas quando uma dona de casa vai ao mercado e compra um pacote de macarrão, está pagando imposto, já incluído no preço. Lá estão o ICMS, o IPI, o Cofins e outros menos conhecidos. Até remédio, algo considerado imprescindível, paga imposto. E muito imposto.
Reis da antiguidade tinham o mesmo costume. Quando precisavam de mais dinheiro para suas cortes, ou quando entravam em guerra com vizinhos, aumentavam impostos. E ai de quem não pagasse. Ditadória está repetindo os mesmos erros. E o povo, novamente, está intimado a pagar as contas.
Talvez se o governador não tivesse gastado tanto dinheiro com inúteis hospitais de campanha por causa da pandemia, não tivesse comprado respiradores chineses que não funcionam e pensasse em dispensar algumas mordomias, não seria necessário aumentar os impostos. A bem da verdade, se todos os governantes pensassem um pouco, um décimo dos impostos atuais seriam suficientes para ter as contas equilibradas. Mas…
