A vacina contra a Covid-19 em desenvolvimento pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, e que será testada no Brasil, deve imunizar durante um ano, disse o presidente da farmacêutica AstraZeneca nesta terça-feira (16).
Os testes já começaram em humanos, com participação de brasileiros. O estudo em Fase 1 no Reino Unido já está próximo de ser concluído, e um outro em Fase 3 foi inciado recentemente.
“Acreditamos que ela irá proteger por cerca de um ano”, disse Pascal Soriot, presidente da AstraZeneca.
Ainda no sábado (13), a empresa que vai produzir vacina informou que assinou contratos com França, Alemanha, Itália e Holanda para o fornecimento de 400 milhões de doses da vacina para a União Europeia. Isso quando sua eficácia for comprovada. Parcerias com o Reino Unido e os Estados Unidos também foram fechadas.
“Se tudo correr bem, teremos os resultados dos ensaios clínicos em agosto/setembro. Estamos fabricando em paralelo. Estaremos prontos para entregar a partir de outubro”, afirmou o presidente.
Testes no Brasil
Dois mil brasileiros serão voluntários nos testes da nova vacina durante três semanas, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Dessa forma, o Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a começar os testes de imunização contra a Covid-19.
Os participantes serão submetidos a testes para confirmar que não foram infectados pelo vírus para poder seguir com o experimento.
Poderão se inscrever como voluntários profissionais da saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19, além de adultos entre 18 e 55 anos que também trabalhem em ambientes de alto risco para exposição ao vírus.