Dizem que o “Politicamente Correto” nasceu de uma piada russa nos anos 1920. Quando um dirigente estava sem resposta dizia “posso estar errado, mas politicamente correto. O Partido deve se sobrepor à realidade”. A partir dos anos 1960, o comunista e timoneiro da China, Mao Tse-Tung, ordenou também o uso da cartilha “Como tratar as diferenças entre as pessoas de forma correta”. Com os movimentos de minorias, feministas, LGBTs etc. O politicamente correto passou a ser obrigatório nos círculos militantes empoderados. Até a “lacradora da globolixo” Mariana Ximenes não quer ninguém falando “Tomara que Caia” para aquela blusa sensual das brasileiras. “O que qué isso?”, bradou Mariana.
Em 2005, no governo Lula, alguns aloprados da Secretaria Nacional de Direitos Humanos gastaram dinheiro público para fazer uma cartilha do Politicamente Correto & Direitos Humanos. Assim como o Kit Gay do ministro Fernando Haddad (no MEC do governo Dilma), milhares de cartilhas foram feitas e jogadas no lixo. Lula ficou “macho” porque o termo “peão”, tão usado por ele, estava proibido pelos esquerdistas do MEC e da Fubra, chefiados pelo jornalista\comunista Antonio Queiroz. Até o jornal Estadão ridicularizou a cartilha, que apontava o termo “comunista” como pejorativo e que corrigir uma pessoa analfabeta por falar errado era “preconceito linguístico”, entre centenas de pérolas.
Ai os militantes começaram a vasculhar tudo em busca de racismo e discriminação. Condenaram até gênios como Dante e sua Divina Comédia preconceituosa e Monteiro Lobato, porque seus personagens no Sítio o Pica Pau Amarelo foram considerados “politicamente incorretos, racistas, sexistas, misóginos etc.”. O Ministério Público Federal em Uberlândia (MG) encontrou expressões preconceituosas sobre “cigano” e pediu o recolhimento do Dicionário Houaiss. No Canadá, a música “Money for Nothing” do Dire Straits foi banida por ter gírias ofensivas às minorias.
Se você quer ser “politicamente correto”, não diga “Só Preto” e sim “Só Afrodescendente” quando falar do grupo carioca Só Preto Sem Preconceito. Não fale Banda do Zé Pretinho e sim Banda do José Pequeno Afrodescendente quando se referir ao álbum do cantor\compositor Jorge Ben Jor. Hoje, os humoristas Costinha e Ary Toledo seriam massacrados nas ruas pelas “lacradoras de grelo duro ou feminazis”. Os Trapalhões seriam banidos da televisão. Cacildis! Mas se a comédia for de esquerda pode tudo, como o Porta dos Fundos ridicularizando evangélicos e Jesus ou a Márcia Tiburi achando correto o assalto e o caráter anal “porque o cu é precioso” sic.
A seguir, pequeno glossário com alguns termos usados conforme o posicionamento político da pessoa.
Direita Esquerda
Bandido Vítima da Sociedade
Favelado Morador de Comunidade
Mendigo Em situação de rua
Aidético Soropositivo de HIV
Quatro Olhos Pessoa com necessidades oftalmológicas
Vesgo Portador de estrabismo ou ambliópico
Tomara que Caia Blusa feminina sem alças
Teta de Nega Doce de chocolate em formato de seio
Bolo Nega Maluca Bolo Negra portadora de Transtorno mental
Mulher devassa Cachorra ou vadia
Mulher líder Empoderada ou lacradora
Líder de facção Lacrador ou lacradora
Conservador Hater, Fascista
Homossexual LGBTIs
Viado Viado
Hétero Homofóbico
Ninfomaníaco NHINCO+
Sodomita zoófilo LGBTQQICAPF2K+
Chefe ou Patriarca Misógino ou Machista
Denegrir Escurecer ou africanizar
Judiar Tornar alguém judeu
Baiano, Paraíba Nordestino, Excluído
Caipira Cidadão interiorano
Galdino Mesquita