A CPFL Piratininga realizou um levantamento e apontou que Jundiaí lidera o ranking de cidades que mais tem colisões contra postes da rede elétrica, de 27 municípios do interior de São Paulo e Baixada Santista atendidos pela companhia. Na cidade foram totalizadas 359 ocorrências em 2018, com queda de 11% comparado a 2017. Em segundo lugar vem Várzea Paulista, com 58 casos (diminuição de 3,3%), e Itupeva, com 57 interrupções – redução de 12,3%.
Em maio se celebra a campanha de segurança no trânsito, o Maio Amarelo, e o levantamento da CPFL informa um total de 560 ocorrências de falta de energia em 2018, nas 27 cidades, por casos de colisões contra postes da rede elétrica. Apesar disso, o número representa uma redução de 10% em relação aos 622 casos de interrupção do fornecimento pelo mesmo fator em 2017 na região.
Em 2019, entre os meses de janeiro e abril, as cidades somaram 197 registros de acidentes com postes. Jundiaí segue liderando a lista com mais acidentes de trânsito envolvendo postes da companhia com 135 ocorrências, seguido por Várzea Paulista (29), Itupeva (18), Vinhedo (17) e Louveira (3).
Apesar dos altos números, Jundiaí perde para Campinas, maior cidade da área da concessão do Grupo CPFL no Estado de São Paulo. Com 1,18 milhão de habitantes, o município teve 1.155 casos de falta de energia por conta de colisão contra postes. Jundiaí, com 409,4 mil moradores, fica na segunda posição de ocorrências seguida por Ribeirão Preto (682,3 mil habitantes), com 688 desligamentos em função deste fator.
Além de liderar o número de ocorrências na região, Jundiaí também figura no ranking das 10 cidades com o maior número de acidente contra postes entre os 306 municípios atendidos pelo Grupo CPFL no Estado de São Paulo. No acumulado das estatísticas entre 2017 e abril de 2019, Jundiaí figura na segunda posição geral, com 895 casos de falta de energia por conta de colisão contra poste.
Clientes afetados:
Cada ocorrência de colisões contra postes na região de Jundiaí, interrompe, em média, o fornecimento de energia para 140 clientes, com o tempo médio de restabelecimento de quatro horas. O tempo de retomada do serviço se explica pelo fato de que as colisões contra postes exigem, muitas vezes, que a CPFL Piratininga reconstrua a rede elétrica no local atingido, com a substituição do poste, conforme a dimensão do dano. Dependendo da gravidade do acidente, as equipes de campo também precisam aguardar a realização dos trabalhos da perícia policial.
No comparativo entre 2018 e 2017, apenas o município de Louveira não registrou variação no número de ocorrências, apurando 36 casos de falta de energia por dois anos seguidos.
