A bola ainda não rolou direito na Granja Comary. Nos primeiros dias de treinos, poucos convocados para a Copa América e muitos jovens completando os treinos. Bastou, no entanto, Neymar chegar – no sábado (25) – para mudar a rotina e os holofotes. O destaque, no entanto, se deu mais por acontecimentos fora das quatro linhas. Como de costume, o luxuoso helicóptero utilizado pelo craque e agora ex-capitão tem chamado a atenção.
Comparada no início deste ano, pouco antes do Carnaval, a aeronave custou pouco mais de 12 milhões de dólares (cerca de R$ 50 milhões) e foi customizada ao gosto do atacante do Paris Saint-Germain. Os bancos de couro têm símbolo do Batman – super-herói idolatrado por Neymar – em todo os encostos para a cabeça e acessórios classificados como “tops de linha” por especialistas em aviação.
Helicóptero legalizado
O helicóptero de Neymar ainda não está no nome das empresas que gerem a carreira do jogador. Na ANAC, aparece como proprietária e operadora a Helibrás, fabricante da aeronave. A Neymar Sport pediu a transferência no dia 16 de maio – o processo está em tramite na agência, dentro do prazo legal.
O modelo BK-117 D2 – de prefixo personalizado PP-NJR – é da Airbus, de última geração. Com data de fabricação de 2019, possui capacidade para 10 pessoas, com tripulação mínima de um piloto. Avaliada a partir de R$ 40 milhões e podendo chegar a até R4 50 milhões com os itens de luxo, como no caso do camisa 10 da seleção, a aeronave está autorizada a operar voos privados, em benefício dos proprietários, mas não possui licença para táxi aéreo ou voos remunerados.
Na preparação da seleção brasileira para a Copa América, na Granja Comary, o helicóptero foi até “emprestado” por Neymar. Nas atividades de ontem, Arthur chegou ao centro de treinamento na aeronave. Durante a folga dos jogadores, na última segunda-feira (27), ela foi utilizada para transportar Neymar e os companheiros Allan, Ederson, Richarlison e Fernandinho.
Aeronaves antigas com problemas
A Neymar Sport tem outras duas aeronaves: um helicóptero de data de fabricação de 2012, com capacidade para sete pessoas, e um avião Cessna C, de 2008, que transporta até 12 pessoas, incluindo piloto e copiloto. Os dois veículos foram bloqueados em cobrança de impostos que está sendo discutida na Receita. Eles seguem na propriedade das empresas, em depósito, e não podem ser vendidos. (Fonte: UOL)
