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segunda-feira, 6 maio, 2024

Cresce 37%, em um ano, número de alunos autistas em escolas

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O número de alunos com transtorno do espectro autista (TEA) que estudam em salas de aulas convencionais no Brasil, aumentou 37,27% em apenas um ano.

Em 2017, 77.102 crianças e adolescentes com autismo estudavam na mesma sala que pessoas sem deficiência. Em 2018, o número de alunos subiu para 105.842. Os dados foram extraídos do Censo Escolar, divulgado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). São levados em conta alunos de escola públicas e particulares.

Previsto em lei, nenhum aluno pode ser recusado pelas escolas por conta de uma deficiência, nem mesmo as escola da rede privada. Pela Lei Berenice Piana, como é conhecida, é direito da pessoa com autismo o acesso à educação e ao ensino profissionalizante.

O aumento nas matrículas significa um passo à diante na inclusão dos autistas na escolas. Mas isso deve ir além de apenas se matricularem, deve-se assegurar que tais alunos estejam aprendendo.

“Precisamos avançar em relação a essa inclusão de ‘faz de conta’. Muitas famílias percebem que a criança não está participando das atividades das salas de aula. Dizem que ela não recebe qualquer atenção específica”, afirma Renata Tibyriçá, defensora pública do Estado de São Paulo. “Não existe um trabalho específico que garanta o aprendizado.”

A especialista, doutora em distúrbios do desenvolvimento, explica que ainda faltam recursos como adaptação de conteúdos para os alunos autistas, e treinamento específico para professores, por exemplo.

No autismo mais comum, que pode ser identificado por volta dos três anos, os sinais mais comuns são:

⦁ Ter dificuldade em interação social, como não olhar para o interlocutor ou manter uma distância grande dele;
⦁ Não compartilhar interesses e experiências com os outros;
⦁ Não reagir a emoções, como por exemplo a criança que vê que a mãe se machucou, mas não faz carícias ou dá beijo para consolá-la;
⦁ Fazer movimentos repetitivos;
⦁ Não desenvolver a linguagem oral ou apenas repetir frases ouvidas;
⦁ Necessitar de uma rotina muito inflexível, sem mudanças em caminhos para a escola ou ordem de compromissos na semana.

Nesta terça-feira, 2 de abril, é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo.

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