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quarta-feira, 15 maio, 2024

Em cinco anos, ataque de escorpião aumenta 80% no Brasil

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Algumas espécies de escorpião se reproduzem sem a presença de um macho, ou seja, via partenogênese. Basta um único individuo para que em poucos meses a população chegue a dezenas ou centenas de indivíduos.
Com os frequentes picos de temperaturas altas (o metabolismo do escorpião aumenta com o calor), a disseminação de construções irregulares e descarte de entulho em lugares proibidos (os escorpiões adoram esses pontos) e a grande quantidade de alimentos, o ambiente é perfeito para a concentração dos invertebrados.
A consequência se revela nos números: nos últimos cinco anos, os casos de envenenamento por escorpiões cresceram de 78 mil para 141 mil, o que representa um aumento de 80%.
Em 2017, foram contabilizadas 147 mortes, mais da metade dos ataques fatais de animais peçonhentos (278). Ou seja, para o ser humano faz mais sentido se preocupar com esses aracnídeos do que com abelhas, lagartas, águas-vivas e serpentes.
Quatro em cada 10 mil pessoas picadas morrem. “Se a gente se guiar apenas pela estatística, os dados não parecem tão relevantes, mas o escorpianismo é um agravo importante porque a maioria das mortes acontece em crianças e muito rapidamente em muitas horas, afirma a médica, Fan Hui Wen, gestora de projetos do Instituto Butantan.
A maior parte dos casos é resolvida apenas com a higienização do local, e, eventualmente, com o uso de um analgésico e anestésico em um serviço de saúde.
Pode ocorrer, em casos mais graves, o uso de soro escorpiônico. Esse soro é fabricado da mesma forma que aquele utilizado contra serpentes, a partir da imunização de cavalos e posterior purificação de seu plasma, processo conhecido como aférese.

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