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quinta-feira, 2 maio, 2024

Surpresas na corrida eleitoral de 2018

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Alguns candidatos estão na corrida eleitoral de 2018 já. Agora resta saber se realmente sairão candidatos ou terão outras pretensões políticas.
Clemente pode ser a surpresa
O ex-prefeito de Várzea Paulista Clemente Manoel de Almeida está de volta à vida pública. No próximo ano, deverá ser candidato a deputado – não sabe ainda se a federal ou estadual. Prefeito durante 14 anos de Várzea e durante 4 anos deputado estadual, Clemente está no PSDB. Mas espaço não é problema para ele.
“Há convites de seis partidos para que eu mude, diz ele. Estou avaliando tudo. Muita gente importante em nosso Estado está me consultando, querendo que eu seja candidato. Mas vamos com calma, tudo tem seu tempo”.
PROS terá dobradinha na região
O PROS (Partido Republicano da Ordem Social) terá candidatos a deputado federal e estadual na região. Serão o ex-vice-prefeito Durval Orlato (candidato a deputado federal) e o vereador Cícero Camargo da Silva, o Cícero da Saúde, a estadual.
Durval já foi vereador e deputado federal antes de ser vice-prefeito. Tem bom trânsito nos meios políticos, e foi o responsável pela organização do PROS na região, que acabou por eleger o médico Japim Andrade prefeito de Campo Limpo Paulista.
PSD não tem nada definido
Oficialmente, o PSD não está pensando nas candidaturas a deputado. Oficialmente, bem entendido. Há uma espécie de consenso, porém, para que o partido tenha dois candidatos em 2018. Seriam o ex-vereador Gerson Sartori, como candidato a federal, e o ex-prefeito Pedro Bigardi a estadual.
Ambos têm apoio dos figurões do partido, como os irmãos Kassab (Gilberto e Maurício) e ex-deputado federal Guilherme Campos, atual presidente dos Correios. Pedro já foi deputado estadual antes de ser prefeito de Jundiaí. E Gerson tem convites para mudar de partido, coisa que ele não confirma nem desmente.
Gustavo seria o candidato do PSDB
O atual presidente da Câmara, vereador Gustavo Martinelli, é dado como certo como candidato a deputado estadual pelo PSDB. Está no terceiro mandato (no ano passado conseguiu mais de sete mil votos, um recorde) e tem pretensões de vôos mais ousados. Também é visto constantemente junto com o deputado federal Miguel Haddad em eventos e festas de comunidades.
Gustavo não esconde sua pretensão, mas avisa: “Só serei candidato se tiver apoio e autorização do partido. Caso contrário, nada feito”. Políticos mais experientes apontam Gustavo também como o candidato da vez – estaria nos planos do PSDB prepará-lo para futuramente disputar a Prefeitura de Jundiaí.
Ligabó, por ora uma incógnita
O médico Wagner Tadeu Ligabó elegeu-se vereador pelo PPS no ano passado com mais de quatro mil votos – e foi sua primeira candidatura. Idealista, dedica-se a buscar soluções para os problemas de Saúde, e vê no trabalho do vereador oportunidade de resolver muita coisa. Mas não descarta a possibilidade de tentar ser deputado estadual.
Novato no meio político, o médico é visto como um candidato potencial a deputado estadual. Em entrevista ao Jundiaí Notícias, não confirmou sua intenção, mas também não descartou a possibilidade.
Miguel deve disputar reeleição, porém…
O deputado federal Miguel Haddad (PSDB) é candidato natural à reeleição. Mas há outras contas a serem feitas. Com a citação dos senadores José Serra e Aécio Neves, e do governador Geraldo Alckmin na Operação Lava Jato, o PSDB poderá ter dificuldade para lançar nomes de maior peso para o Senado.
Especula-se que Miguel poderá ser candidato a senador ou até vice-governador. Consultado, ele respondeu que “a maior possibilidade é mesmo disputar a reeleição para deputado federal”.
Se puder escolher, Pacheco é federal
O atual vice-prefeito de Jundiaí, médico Antonio de Pádua Pacheco (PV), é um dos pré-candidatos a deputado em 2018, e por dois motivos: o primeiro é porque ele quer, e o segundo é porque há orientação do partido para que sejam lançados candidatos. E isso foi definido há algum tempo.
Pacheco acredita que a renovação do Congresso Nacional será grande em função dos escândalos da Lava Jato, e por isso muitos dos atuais deputados, mesmo não citados em tais escândalos, terão dificuldades para se reeleger.
“Se puder escolher, diz Pacheco, prefiro ser candidato a deputado federal. Mas vou seguir as orientações do partido. Acredito até que eu seja o candidato natural em razão da visibilidade que o cargo de vice-prefeito hoje proporciona”.
Paulo Sérgio estuda convites
O vereador Paulo Sérgio Martins, do PPS, também poderá ser candidato a deputado federal. Exercendo seu terceiro mandato como vereador, Paulo tem sido convidado por pessoas influentes de outros partidos a entrar na disputa. Mas há uma espécie de acordo com o presidente do partido, deputado estadual Davi Zaia.
“Não nego que tenho pretensões, desconversa Paulo Sérgio, mas há consultas sim para que eu seja candidato”. Voltando ao possível acordo – o deputado Davi Zaia teria garantido legenda para Paulo disputar a eleição a deputado federal. E sobre as consultas, uma é certa: o pessoal do deputado Bolsonaro está de olho em Paulo Sérgio.
 

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