DAE não pretende abrir o capital

A DAE S/A, responsável pelo fornecimento de água em Jundiaí, não pretende abrir seu capital ao mercado. Formada em 1999, a empresa tem a Prefeitura de Jundiaí como sua maior acionista, com 6.667 ações ordinárias e 13.233 ações preferenciais. Os demais acionistas são secretários municipais, que devolvem as ações quando saem – cada um tem 20 ações preferenciais. Na época, o capital social da empresa foi de R$ 20 mil, aumentado tempos depois.
O fato de ser uma S/A – deixando de ser autarquia – não influiu no custo que o jundiaiense paga pela água, segundo o prefeito da época, Miguel Haddad. “Jundiaí sempre teve água mais barata que outros lugares, inclusive da Sabesp”, afirma Miguel.
A tarifa é regulada pela Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ), e tem reajustes anuais. Segundo a DAE, o consumo de água em Jundiaí até diminuiu após campanha de uso racional da mesma. Atualmente são 110 mil ligações – 10% industriais e comerciais.