Agronegócio lança ‘Feira do Produtor Rural’ na quinta (30)

Imagina se você, agricultor rural de Jundiaí, tivesse um espaço onde pudesse comercializar seus produtos. Pois esta é a proposta final do Programa “Feira do Produtor Rural”, que será lançado pela Unidade de Agronegócio, Abastecimento e Turismo, nesta quinta-feira (30), a partir das 8h, na Escola Técnica Benedito Storani.
Inédito na cidade, o programa será desenvolvido em parceria com o Sindicato Rural de Jundiaí e visa treinar os agricultores para que se tornem aptos a comercializar os seus produtos no município. “Antes de garantir o espaço na Feira do Produtor Rural, o agricultor terá, obrigatoriamente, que participar de um curso contendo noções sobre a melhor relação com o consumidor, o preço inserido nos produtos, a exposição e higiene da mercadoria, entre outros detalhes”, explica o gestor da Unidade, Eduardo Alvarez.
Entre os benefícios do programa, o gestor cita a oportunidade que o produtor jundiaiense terá de vender seus produtos na cidade, oferecendo ao consumidor uma mercadoria mais fresca e barata. “Além disso, pela primeira vez, o dinheiro permanecerá no município e a comercialização da produção agrícola garantirá a sustentabilidade do planeta, já que sem a necessidade de transporte dos produtos, o nocivo Carbono deixará de ser emitido ao meio ambiente”, lembra Alvarez.
O espaço que deverá abrigar a Feira do Produtor Rural será discutido junto com os produtores locais que participarem do curso. “Vale lembrar que tudo será oferecido gratuitamente, inclusive o estande onde os produtos serão vendidos”, avisa a diretora de Agronegócio, Isabel Harder.
Para participar, além de ser produtor agrícola jundiaiense, é preciso ter o CNPJ Rural ou a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP). “Esperamos sensibilizar todos os agricultores para esta iniciativa, que deve atender uma carência do mercado interno. Hoje, o agronegócio vende somente para fora, enquanto que o abastecimento compra de fora. A proposta é permitir que o agronegócio e abastecimento dialoguem”, conclui Alvarez.