Procon de Cabreúva acionou Ministério Público para manter agência na cidade. Prefeito comprou a briga
Depois que o Banco do Brasil anunciou que fecharia 402 agências e 31 superintendências, e que transformaria 379 agências em postos de atendimento em todo o Brasil, a população de Cabreúva já desconfiava que ia sobrar para a cidade. Não deu outra – o banco confirmou que fecharia a agência de Cabreúva.
O prefeito Henrique Martin assumiu a briga e mandou que o Procon fosse à Justiça contra a decisão do banco. E o Procon moveu uma Ação Civil Pública, que está em análise no Ministério Público. No processo, o Procon alega que “se trata de um grupo de pessoas, consumidores, que usufruem dos serviços bancários prestados pela empresa e que, com o encerramento das atividades de algumas de suas agências, passarão pelos mais variados transtornos e sofrerão com a precarização de seus serviços”.
Em outro trecho, a ACP cita: “O fechamento da Agência 6755-5 (Centro) caracteriza um retrocesso para as relações de consumo do Estado e informa que “cumpre esclarecer que a agência mais próxima está localizada na Rua Guaxinduva 101 do Distrito do Jacaré, ou seja, 16,1 km, distância essa que se percorrida de carro é de 17 minutos, porém nem todos os correntistas possuem veículo próprio, tendo de se locomover através de transporte público”.
Não ficou nisso. Até ofício foi enviado ao presidente da República pedindo para interferir no Banco do Brasil e evitar o fechamento da agência.