Antes os partidos tinham uma hora por dia para expor seus candidatos. Em alguns casos, tinha até candidato enchendo linguiça porque tinha tempo demais e assunto de menos. A partir deste ano, com a nova legislação eleitoral, os candidatos precisaram reformular seus métodos – agora são 20 minutos por dia – e dez dias a menos de propaganda eleitoral no rádio e na televisão.
Na Capital, o maior tempo é de João Dória, candidato a prefeito pelo PSDB. Nos primeiros, aproveitou para contar sua história, ou seja, se apresentar ao eleitor, uma vez que ainda não é tão conhecido assim.
O atual prefeito, Fernando Haddad, só fala do que conquistou, principalmente das faixas de ônibus e ciclofaixas. Haddad é rejeitado por 49% dos paulistanos, segundo o Datafolha. Marta Suplicy, do PMDB é a vice-líder em rejeição, mas mesmo assim se esforça para passar imagem de boa mocinha.
O líder das pesquisas é o deputado federal Celso Russomano, do PRB. Esse só fala em saúde e direitos do consumidor. Erundina, do PSOL, tem 10 segundos por dia – mal dá para falar nome e número. No caso de Jundiaí, a TV Tem ainda não sabe que o eleitor daqui não vota em Sorocaba.