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domingo, 6 outubro, 2024

Bancários em greve. População paga a conta

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Greve dos bancários chega num momento difícil para todos, mas teimosia dos sindicatos prevalece sobre a razão

Novamente os bancários estão trazendo mais problemas para toda a população, ao decidir pela greve. As assembleias (aquelas de meia dúzia de sindicalistas) aconteceram na semana passada e o resultado foi óbvio – não aceitar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
No dia 29 de agosto, a Fenaban propôs aos bancários aumento de 6,5% nos salários e nos auxílios refeição, alimentação e creche; propôs ainda um abono de R$ 3 mil, além da participação nos lucros e resultados, a tal PRL. As assembléias não quiseram.
O que os bancários (entenda-se sindicatos) querem não é café pequeno – reposição da inflação (estimada em 9%) mais 5% de aumento de verdade, PLR de três salários e mais um agrado de R$ 8.3117,90. Querem ainda combate às metas abusivas (aquelas que obrigam gerentes a empurrar seguro e título de capitalização), assédio moral e sexual, e ainda o fim da terceirização.
É o típico pedido de sindicatos preocupados em fazer média com seu pessoal. Sabem que jamais serão atendidos em tais pretensões. Bancos ganham muito dinheiro – demais até – mas não vão abrir o cofre para contentar seus funcionários. Isso na questão do pagamento direto, do salário e outros benefícios.
Os demais, os sindicatos podem esquecer. As questões de assédio moral e assédio sexual já são previstas em lei, e independentemente de sindicatos, são punidas pela Justiça comum e pela Justiça do Trabalho. A terceirização de serviços pelos bancos não será deixada de lado nunca – questão de custos e eficiência.
Em seu site, a Fenaban disse que a proposta enviada aos bancários “mostra o empenho dos bancos por uma negociação rápida e equilibrada, capaz de garantir a satisfação e o bem-estar dos empregados do setor em um momento de dificuldades e incertezas na economia brasileira”.
Os sindicatos de bancários cita o lucro dos cinco maiores bancos e afirma que foram cortados quase oito mil postos de trabalho nos primeiros sete meses deste ano. O que leva a população acreditar que esses sindicatos agem com o mesmo princípio do bíblico Caim – inveja. Os patrões ganham, também queremos ganhar.
Esses mesmos sindicatos ainda não entenderam que a cada greve mais acirra a vontade dos banqueiros e colocar mais tecnologia em seus bancos. Hoje é possível fazer muita coisa sem precisar ir às agências. Logo os bancos serão virtuais. Hoje o correntista faz boa parte do serviço que seria do bancário. Logo, fará todos. Conclusão é que logo sindicatos de bancários também serão virtuais. Ou então, só fantasia.

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