Vetor oeste precisa de lazer, segurança e uma UBS que funcione, diz Ricardo

O pré-candidato Ricardo Benassi, do PPS, visitou o vetor Oeste de Jundiaí, a região mais populosa da cidade, que compreende os bairros Almerinda Chaves, Novo Horizonte, Residenciais Jundiaí I e II, Fazenda Grande, Eloy Chaves e Medeiros.
Ele conversou, junto ao pré-candidato a vereador do PPS, Silas da Farmácia, com moradores e comerciantes, ouviu histórias de vida e dificuldades enfrentadas pela população. Ricardo se comoveu com a história do pequeno Samuel, morador do Residencial Jundiaí I. Aos nove anos de idade o menino vê crianças da mesma idade jogando bola, soltando pipa ou andando de skate. Mas ele não consegue brincar com os amigos.
A vida do garoto mudou drasticamente quando tinha apenas três anos: uma meningite deixou graves sequelas nos membros inferiores e afetou o desenvolvimento motor. Hoje ele precisa de um andador especial, doado pela Amarati, para se locomover.
O garoto estuda em uma escola que fica no bairro ao lado, o Novo Horizonte, e a mãe o leva de ônibus à unidade. O problema é que nem todos os veículos do transporte coletivo possuem elevadores para pessoas portadoras de necessidades especiais. Por isso a família sofre. Estudar em uma escola longe de casa é um problema que aflige muitos habitantes do vetor Oeste de Jundiaí, região que possui quase 50 mil moradores.
Ricardo Benassi constatou ainda que nas férias escolares a situação na região é ainda mais complicada. Pais que trabalham o dia inteiro dependem de vizinhos ou parentes para tomar conta de seus filhos. Não há opção de lazer na região. Não há um centro esportivo que ofereça aulas de ginástica, oficinas ou até mesmo um espaço coberto com quadras poliesportivas.  “Nós precisamos criar ferramentas que tirem as crianças e jovens das ruas e que ofereçam oportunidades para formar o cidadão e afastá-los das drogas e da criminalidade. 80% dos crimes estão relacionados ao tráfico de drogas”, lembrou Ricardo.
A saúde também foi alvo de muitas reclamações dos moradores desses bairros. A vendedora Luzia de Andrade, relata que a espera para marcar consultas na única UBS do Novo Horizonte, chega a três meses.
Uma UPA deveria ter sido inaugurada em setembro passado no Jardim Novo Horizonte, mas até agora isso não aconteceu. Para o motorista Manoel Sobrinho, que mora na região há mais de 20 anos, o poder público não acompanhou o crescimento dos bairros.
Os moradores não perdem a esperança e esperam que venham novos tempos, com infraestrutura e segurança. “Ter uma boa gestão, com pessoas comprometidas com o cidadão, é fundamental para garantir que os serviços públicos sejam oferecidos com a qualidade e o respeito que o jundiaiense merece”, afirma Ricardo.