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quarta-feira, 1 maio, 2024

Steven Spielberg diz que é preciso respeitar inteligência do público

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Diretor e produtor consagrado em todo o mundo, Spielberg afirma que público não gosta de efeitos demais nos filmes

No começo do ano foi publicada uma lista, feita por gente especializada, dos 200 filmes com maior bilheteria da história. Os valores foram atualizados, e em dólar. E o vento levou… ainda é o campeão. Mas Steven Spielberg emplacou dez filmes seus na lista, que juntos arrecadaram 6,4 bilhões de dólares só com exibições no cinema – estão fora os licenciamentos de produtos relativos aos filmes.
Spielberg sabe como mexer com as emoções da platéia. Sabe também escolher boas histórias. Seu primeiro filme, em 1971, parecia uma história simples. Mas ele transformou a simplicidade num excelente longa-metragem, Encurralado. De lá para cá são 30 filmes, incluindo O Bom Gigante Amigo, que chega por aqui no fim do mês próximo.
Com tantos filmes de sucesso, Spielberg só conseguiu um Oscar quando produziu A Lista de Schindler. Totalmente em preto e branco, ele usou cores somente numa menina judia no ambiente do gueto de Varsóvia. O casaco vermelho ficou marcado na história do cinema.
ET, produzido em 1982, teve efeitos especiais. Jurassik Park, então, nem se comenta. Praticamente todos tiveram bons efeitos, como O Resgate do Soldado Ryan ou a série Indiana Jones, onde Harrison Ford jura de pés juntos que não usa dublês nas cenas mais perigosas. O que dizer então de Contatos Imediatos de Terceiro Grau?
Mas Spielberg foi taxativo: o público percebe quando o diretor está exagerando na dose dos efeitos especiais, e por isso é preciso respeitar a inteligência desse público. Agora ele está produzindo, em fase experimental, filmes em realidade virtual. “Será a maior mudança de paradigma que a indústria já viu”, afirma.
Ele também participa de outro projeto inovador, o Screening Room. Será um serviço de streaming de luxo, que vai permitir que qualquer um assista em casa o mesmo filme que está sendo lançado. Já recebeu críticas por isso. Mas ele não leva em conta – quando lançou ET também foi criticado, e deu no que deu.

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