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quarta-feira, 3 julho, 2024

2016 será o ano dos raios

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O Brasil é o país que mais recebe descargas elétricas, e previsão é que neste ano os raios sejam 20% mais frequentes
Aula de geografia – O Brasil está no meio de uma placa tectônica, o que significa que não está sujeito aos terremotos terríveis. Aula de física – o Brasil é vítima de um fenômeno natural mais perigoso ainda, o de incidência de raios. É o país que mais recebe descargas elétricas no mundo. E este ano será pior.
Um estudo do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) prevê um aumento de pelo menos 20% na quantidade de raios no Sudeste (região onde estamos) e Sul e mais de 10% no Centro Oeste.
O culpado desse aumento é o El Ninõ, que neste ano vem mais forte e deve ser o terceiro maior dos últimos 65 anos. Ele é causado pelo aquecimento acima do normal das águas do Pacífico e pela redução dos ventos alísios na região equatorial, afetando o clima no mundo por meio da mudança nas correntes atmosféricas.
Nos últimos três meses 480 mil descargas elétricas atingiram as regiões brasileiras, um aumento de 54% em relação ao mesmo período de 2014. Mas por que tantos raios no Brasil? O País tem uma extensão grande nos trópicos. O clima é mais quente e, portanto, mais favorável à formação de tempestades.
Diante das previsões tão alarmistas, é importante saber os cuidados básicos para evitar o perigo. Como o raio busca o ponto mais alto,árvores e guarda-sóis são os lugares mais perigosos para se esconder da tempestade, pois atraem energia. No caso de estar em um campo aberto, o recomendável é se deitar e manter os pés unidos.
Se der para fugir, os lugares mais seguros são dentro de uma edificação ou de um veículo – o carro é envolto em metálico e forma o que a se chama de gaiola – o raio passa por toda a lataria e vai embora.

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