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sexta-feira, 3 maio, 2024

Campo Limpo Paulista avança na agenda ambiental

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Para maior eficiência da gestão ambiental em Campo Limpo Paulista, o prefeito José Roberto de Assis reestruturou a Coordenadoria de Meio Ambiente, ampliou o quadro de profissionais no setor, por meio de concurso público, e os resultados já aparecem.
Segundo a coordenadora Beatriz Bonfim, recentemente foi aprovado pela Câmara Municipal o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, e agora vem sendo elaborado o Plano Municipal de Saneamento Básico. “Trata-se de um conjunto de serviços referentes a abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos urbanos e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas”, explica Beatriz.
A partir de dezembro, o Viveiro Municipal retomará a doação de mudas para os cidadãos contribuírem com a expansão da arborização de Campo Limpo Paulista (serão três unidades por pessoa), e o programa de recomposição da vegetação às margens do Rio Jundiaí deverá ser deflagrado brevemente.
A Coordenadoria de Meio Ambiente também estimulou a implantação de hortas nas escolas da rede municipal de ensino e envolveu os alunos em diversas atividades voltadas à conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente.
O intercâmbio com o Aglomerado Urbano de Jundiaí, especialmente com as cidades de Várzea Paulista, Jundiaí e Itupeva, resultou ainda no lançamento do projeto “Rio Jundiaí – Patrimônio Natural e Cultural”, para retratar a história e a importância de um dos poucos rios com esgoto 100% tratado de todo o país.
Em parceria com a Defesa Civil e apoio da Coordenadoria de Meio Ambiente, a Sabesp ampliou o monitoramento do Rio Jundiaí, com o auxílio de um drone da Guarda Municipal de Várzea Paulista, para detectar a captação irregular de água.
De acordo com o gerente administrativo da Sabesp – divisão Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista -, Alexandre Angela, há quatro meses a empresa tem feito o mapeamento das áreas do entorno do Rio Jundiaí para identificar possíveis captações irregulares de água que possam comprometer o abastecimento da população.
Para que o trabalho fosse feito de maneira completa, a empresa solicitou o apoio da GM de Várzea Paulista para a obtenção de imagens aéreas. “Muitos locais possuem mata fechada ou são de difícil acesso. Nesses casos, o apoio do drone foi fundamental”, explica Alexandre.
O representante da Sabesp informa que o trabalho teve início no bairro Iara, em Campo Limpo Paulista, local que contém o cultivo de muitas hortaliças, leguminosas e frutas. “Hoje, 60% da água utilizada vai para irrigação, mas já existem meios mais modernos e que utilizam menos água para fazer o cultivo de alimentos”, esclarece. Nosso objetivo, nesse momento, é conversar com os agricultores para que busquem aprimorar seus sistemas e se conscientizem sobre seu uso correto”, diz Alexandre.
Ainda segundo ele, além da irrigação, moradores da região utilizam as águas do Rio Jundiaí para formação de represas, lagos de pesca e áreas de lazer, como campos de futebol e piscinas.

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