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sexta-feira, 26 abril, 2024

Usuários de ônibus sofrem com chuva, calor e vento

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A Artesp que se prepare. Na próxima reunião do Aglomerado Urbano de Jundiaí (a última do ano), um dos assuntos com prioridade será a mudança dos pontos de ônibus hoje existentes sobre o viaduto da avenida Jundiaí. Outros pontos precários também serão levados para a reunião, e tudo isso depois vai para a Artesp, a agência que controla o transporte no Estado.
São queixas antigas, motivo de choradeira dos prefeitos das cidades envolvidas. Henrique Martin, prefeito de Cabreúva, se queixa constantemente à Artesp dos serviços da Rápido Luxo Campinas. Ricardo Bocalon, prefeito de Itupeva e presidente do Aglomerado Urbano de Jundiaí, engrossa o côro.
Alguns resultados já apareceram – recentemente foram retirados de circulação 70 carros da Rápido Luxo. Todos por falta de condições de levar passageiros. A questão dos pontos de ônibus é grave.
Primeiro, que o Código Brasileiro de Trânsito proíbe estacionamento sobre pontes e viadutos. Segundo, que não há a mínima estrutura para passageiros e motoristas. “Quem usa as linhas para Cabreúva e Itupeva, por exemplo, sabe o que é sofrimento sob sol, chuva, vento e sem sanitários” afirma Ricardo Bocalon, após ouvir dezenas de queixas de moradores de Itupeva na última semana.
Quem precisa de sanitário precisa pagar. Bares das proximidades cobram um real pelo uso. Os abrigos para passageiros são insuficientes e inadequados. A empresa que utiliza os pontos na avenida Jundiaí, a Rápido Luxo, não se mexe para melhorar nada.
E o problema é maior do que parece. Se os ônibus passarem a operar dentro da estação rodoviária de Jundiaí, terão de pagar e certamente a empresa repassará o custo com a taxa de embarque. Traduzindo: a passagem ficará mais cara.
“A solução será o transporte metropolitano – diz Bocalon. Quem vem de Várzea e Campo Limpo ficaria num terminal na Agapeama, e de lá tomaria os ônibus do Situ, de Jundiaí. Quem vem de Cabreúva, desembarcaria no terminal central do Situ”.
E não é só a Rápido Luxo o alvo dos prefeitos. A linha para Itatiba, da Fênix, apanha passageiros em toda a extensão da Nove de Julho e da Frederico Ozanam, nos pontos de ônibus urbanos. O mesmo acontece com a Viação Atibaia, que faz o transporte entre Jundiaí e Jarinu. Escapa do chumbo grosso a Lira (antiga Caprioli) que liga Jundiaí a Louveira, Vinhedo e Campinas.
E mais – o problema não vem de agora. Há muitos anos os ônibus estão no viaduto, sem qualquer providência. As linhas de Várzea e Campo Limpo param na praça Ruy Barbosa, e os que fazem linha de Cajamar no lado oposto da avenida Jundiaí. Não só usuários reclamam – motoristas e cobradores não têm a mínima estrutura durante as paradas, e se socorrem nos bares.

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