Entre as cidades com o mesmo perfil econômico, Jundiaí supera com grande vantagem as demais em termos de comparação de oferta de leitos para o tratamento da COVID-19. Enquanto Jundiaí dispõe, atualmente de 729 leitos (entre públicos e privados), cidades semelhantes ofertam até 40% menos leitos em quantidade geral. A maior oferta em Jundiaí possibilitou o enfrentamento sem geração de filas de espera até o momento, no entanto, a continuidade do atendimento demanda maior adesão da população nas medidas sanitárias de prevenção, como o distanciamento e isolamento social, higienização das mãos e o uso de máscaras.
A cidade que chega mais próximo de Jundiaí é Ribeirão Preto, que conta com 591 leitos, de acordo com dados disponibilizados em plataforma LeitosCovid.Org, específica para o monitoramento do dado naquela cidade. Enquanto Jundiaí tem 423.006 habitantes, a cidade do interior paulista tem 40,5% mais pessoas residindo no território, ou seja 711.825, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação em quantidade de leitos por mil habitantes, os ribeirão-pretanos ficam com 0,83 leitos a cada mil habitantes, ou seja, os jundiaienses possuem 112% mais oferta de leitos. Lá, no mês de março, foi registrada fila de espera por leito para paciente COVID-19.
“Com parcerias, organização, planejamento e dedicação das equipes, Jundiaí consegue ampliar em 40% mais o número de leitos públicos que o ofertado no primeiro pico da doença, entre os meses de junho e julho. Mesmo assim, o percentual de ocupação está acima de 95%. Foi a capacidade de ação rápida que faz com que Jundiaí, até o momento, tenha conseguido atender a todos os moradores que precisam de um leito de atendimento conta a COVID-19”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.
Até o primeiro dia do mês de abril, Jundiaí não alcançou 100% no número de leitos ocupados para COVID-19. “Para que seja possível superar a pandemia, nesta pior fase que estamos vivendo, a população precisa intensificar as medidas de prevenção, com distanciamento, permanecendo em casa o máximo possível, higienizando as mãos e usando máscaras”, detalha o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) Tiago Texera.