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sexta-feira, 22 novembro, 2024

Brasil ganha sua primeira vereadora com Síndrome de Down

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O país ganhou um novo marco em sua política, agora, a nação brasileira apresenta Luana Rolin como a primeira vereadora portadora de síndrome de Down. Assim, em decorrência do afastamento temporário do vereador eleito  para cargo, Luana atuará como membro da câmara municipal de Santo Ângelo – RS.

Contudo, na rede social Facebook, Alex Duarte anunciou a boa notícia. Os titulares sempre carregam consigo as devidas intenções, então, de acordo com a publicação, Luana Rolin defenderá a Lei Brasileira de Inclusão, assim como das Tecnologias Assistivas. Além disso, nas escolas, ela pretende colocar Sinais na Língua Portuguesa.

A importância dos objetivos de Luana Rolin para a sociedade

Com o foco e intenção de defender a inclusão social, a nova vereadora abraça aqueles que são portadores de doenças e não tiveram grandes oportunidades na vida, como a maioria das outras pessoas. Sim, os portadores de deficiências sofrem pela falta de inclusão, pois, são eles que:

  • Possuem menos verbas relacionados a área social;
  • Não costumam ser contratados para um mercado de trabalho, se sim como última opção, ainda mais, o primeiro a ser demitido;
  • Faixa salarial média;
  • Não há projetos que abrangem todo tipo de deficiência em áreas como esporte, transporte ou cultura;
  • Na educação, a maioria das escolas não possuem estrutura, ou, até mesmo profissionais que possam acompanhar a disciplina de um deficiente.

Sobre a Tecnologia Assistiva, super importante ter alguém renomado que defenda o recurso. Luana estará atribuindo seu título a uma nova causa, que ainda está em andamento, cujo objetivo é proporcionar habilidades funcionais para o deficiente e promover a ele vida independente e inclusão.

Pela primeira vez, em 2017, uma mulher surda, a pedagoga Michelle Sabrina Leite Apolinário mudou a história da inclusão nas escolas. Ela ensinou as crianças, seus colegas e professores do estágio a aprenderem Libras, a língua de sinais dor surdos. Luana Rolin pretende dar continuidade nesse projeto e ingressar Sinais como parte da língua portuguesa nas escolas.

Além de vereadora, Luana é fisioterapeuta

Uma mulher de 24 anos, cheia de sonhos, batalhadora e dedicada. Pois bem, como a maioria dos jovens buscam uma faculdade, Luana não agiu diferente antes de se tornar uma vereadora. Logo, iniciou seus estudos de graduação. Atualmente, encontra-se formada em fisioterapia.

A vereadora contou que quer se relacionar com pessoas como ela, por isso, se dedicou formar em fisioterapeuta. Segundo ela, “Escolhi a fisioterapia porque amo as crianças e idosos, me identifico muito com cadeirantes, pessoas com síndromes, autistas e percebo que tenho a missão de tratar a saúde de todas as pessoas de uma maneira global”, relatou.

Antes de mais nada, a fisioterapeuta já tem muitos propósitos com seus futuros pacientes. A jovem tem a intenção de trabalhar ao lado de sua família e garantir um diálogo específico e coerente. Afinal, para ter uma boa comunicação ao apresentar um diagnóstico ou até mesmo um tratamento, será necessário. Assim, diz ela, “Não tenho nenhum preconceito de falar”.

Sempre que se conclui um ensino superior, deve-se apresentar o seu trabalho de conclusão final. Então, a vereadora disse que pensou nos seus futuros pacientes ao realizar o seu. Segundo ela, “Meu trabalho de conclusão de curso focou no tratamento dos meus futuros pacientes”, disse.

Ao decorrer dos estudos, a nova vereadora se aprofundou em uma área especifica. Conforme as matérias da fisioterapia, a linda jovem se dedicou mais em “Gameterapia”, pois, é nesta que pretende exercer futuramente. Dessa forma, optou por falar sobre “O tratamento de gameterapia nos portadores de paralisia cerebral” em seu TCC.

A trajetória dos estudos de Luana Rolin

As coisas não aconteceram fáceis para ela. Durante quatro anos, foram muito esforços e aprendizados. Exigiu-se muita dedicação, conforme os limites que a Trissomia 21 causa. De acordo com ela, “Meu objetivo era passar com dignidade. Sou exigente comigo mesma e, de um modo geral, não olho para os meus limites. Meu pai é testemunha, fechava a porta do meu quarto para estudar”, diz ela, que tem um coração cenecista*.

A motivação no seu cotidiano sempre veio de seus pais. Eles são seu porto seguro nos estudos, como em sua nova função como vereadora. Segundo a fisioterapeuta, “Sou uma vencedora igual a minha mãe. Sigo de cabeça erguida e não tive medo”, afirmou. Vale destacar que ela alega enxergar sua família como uma ancora em sua vida.

Fisioterapeuta Luana Rolin, portadora da síndrome de Down, ocupa colocação como vereadora na cidade de Santo Ângelo – RS

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