Durante a execução de trabalhos de rotina de vigilância e repressão aduaneiras, equipes da Alfândega de Santos apreenderam 501 kg de cocaína escondidos em um carregamento de açúcar.
A carga de 270 toneladas estava acondicionada em dez contêineres. Vistoriada, em um deles foram encontradas as sacas contaminadas. O destino final seria Gana, na África, mas com baldeação no porto de Antuérpia, na Bélgica.
Para a seleção de cargas, são utilizados critérios objetivos de gerenciamento e análise de risco, bem como a inspeção não intrusiva por imagens de escâner. Outra ferramenta importante é a participação de cães farejadores da Receita Federal.
Como responsável pelo controle aduaneiro no País, a Receita Federal busca assegurar o equilíbrio entre a facilitação do comércio internacional e a segurança aduaneira, garantindo que as cargas não sejam utilizadas como meios para o cometimento de ilícitos.
A apreensão da droga, além de tirá-la de circulação, confere materialidade para uma futura condenação criminal. Após as apreensões, a droga é encaminhada para a Polícia Federal que prosseguirá com as investigações.
O repasse de informações pela Receita Federal pode dar início a novas investigações ou complementar as que estão em curso.
A Receita Federal apreendeu mais de 20 toneladas de cocaína no Porto de Santos em 2020. Até o momento, foram mais de duas toneladas e meia em 2021. Na maior parte dos casos, a droga foi encontrada dentro de contêineres que seriam enviados para a Europa. As cargas em meio às quais o entorpecente é escondido são as mais variadas possíveis. Sucata, óleo, limão, farinha, papel, tripas de carne, açúcar, café e máquinas são alguns exemplos.