Governador afirmou ainda que a partir de janeiro de 2022, Instituto terá condições de assumir produção industrial da vacina contra a Covid-19.
O Instituto Butantan deverá produzir a CoronaVac, em dezembro deste ano, sem depender da matéria-prima importada da China. Segundo informou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
De acordo com o governador, a obra da fábrica que permitirá a produção nacional do imunizante, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto, será finalizada em outubro.
Fábrica do butantan fica pronta neste ano
A fábrica do Instituto Butantan que irá produzir a CoronaVac deverá ficar pronta no final deste ano. A fábrica vai produzir a vacina do zero, até o momento final e entrega ao consumidor. 100% produzida no Brasil.
“Esta nova fábrica terá 10 mil metros quadrados de área e capacidade de produzir 100 milhões de doses da vacina contra Covid-19 por ano. As obras começaram agora, dia 2 de novembro. A previsão é de 10 meses de obra e a fábrica estará pronta em setembro de 2021”, disse João Doria em coletiva de imprensa realizada em 2020.
O diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que a expectativa é a de que a obra seja finalizada em setembro de 2021, mas o espaço só será liberado para começar a produzir o imunizante após receber o certificado, o que deve ocorrer até o final do ano
Outras 30 milhões de doses
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse na coletiva desta terça-feira (23), que após finalizar a entrega das 100 milhões que estão firmadas em contrato, deve entregar as 20 milhões que foram solicitadas para a população de São Paulo e as outras 30 milhões pedidas semana passada.
“Doses adicionais poderão ser produzidas a partir de agosto. Terminando a entrega das 100 milhões, nós poderemos produzir as 20 milhões de São Paulo e as 30 milhões do Ministério e, eventualmente, ampliar essa solicitação”, disse Dimas Covas.